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Temer diz que não há como se opor à comissão
FÁBIO AMATO
DA AGÊNCIA, EM CAMPOS DO JORDÃO
O presidente nacional do
PMDB, deputado federal
Michel Temer, disse que, já
que a oposição ao governo
federal conseguiu o número
mínimo de assinaturas de
deputados para a instalação
da CPI dos Correios, "não há
o que fazer" e não há como o
partido se opor à CPI.
"Há número mais do que
suficiente [de assinaturas]
para a instalação da CPI.
Diante dessa realidade, não
há o que fazer. Portanto, não
nos opomos à CPI", disse
Temer, para quem a instalação da CPI deverá prejudicar
a pauta do Congresso.
"Depois de todas as investigações é que faz-se CPI, para que a CPI não substitua
uma delegacia da Polícia Federal ou a atuação do Ministério Público. A CPI tem
mais significação política."
Outros peemedebistas
presentes ontem ao Seminário de Prefeitos e Vice-Prefeitos do PMDB paulista se
disseram favoráveis à CPI.
"Não se trata de ser contra
ou a favor. Acredito que agora é investigar e, doa a quem
doer, verificar o que aconteceu", disse o presidente do
PMDB paulista, Orestes
Quércia. O governador Germano Rigotto (RS) defendeu
a investigação, mas disse que
o Congresso deve decidir pela instalação ou não da CPI.
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