São Paulo, sábado, 21 de maio de 2005

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Temer diz que não há como se opor à comissão

FÁBIO AMATO
DA AGÊNCIA, EM CAMPOS DO JORDÃO

O presidente nacional do PMDB, deputado federal Michel Temer, disse que, já que a oposição ao governo federal conseguiu o número mínimo de assinaturas de deputados para a instalação da CPI dos Correios, "não há o que fazer" e não há como o partido se opor à CPI.
"Há número mais do que suficiente [de assinaturas] para a instalação da CPI. Diante dessa realidade, não há o que fazer. Portanto, não nos opomos à CPI", disse Temer, para quem a instalação da CPI deverá prejudicar a pauta do Congresso.
"Depois de todas as investigações é que faz-se CPI, para que a CPI não substitua uma delegacia da Polícia Federal ou a atuação do Ministério Público. A CPI tem mais significação política."
Outros peemedebistas presentes ontem ao Seminário de Prefeitos e Vice-Prefeitos do PMDB paulista se disseram favoráveis à CPI.
"Não se trata de ser contra ou a favor. Acredito que agora é investigar e, doa a quem doer, verificar o que aconteceu", disse o presidente do PMDB paulista, Orestes Quércia. O governador Germano Rigotto (RS) defendeu a investigação, mas disse que o Congresso deve decidir pela instalação ou não da CPI.


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