São Paulo, Segunda-feira, 20 de Dezembro de 1999


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Empreiteiras têm R$ 380 mi

da Sucursal de Brasília

As maiores empreiteiras do Brasil estão entre as beneficiárias do maior precatório a ser pago pela União em 2000. As construtoras OAS, Norberto Odebrecht, Queiroz Galvão e Camargo Correa vão dividir, com outras 27 empresas, R$ 379,9 milhões.
Só a Queiroz Galvão vai levar R$ 94,5 milhões, dinheiro suficiente para bancar quase todo o investimento em recuperação de rodovias do Ministério dos Transportes neste ano, depois dos cortes impostos pelo ajuste fiscal negociado com o FMI (Fundo Monetário Internacional). A menor indenização passa de R$ 350 mil.
As empreiteiras ganharam na Justiça o direito à correção monetária e juros por atrasos de pagamento em centenas de obras que realizaram entre 1988 e 1993 -período que cobre parte do governo Sarney, o governo Collor e parte do governo Itamar Franco.
Nos processos, há reclamações por atrasos de até um dia no pagamento. O mais comum são atrasos de um mês. O Sinicom (Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada), que promove a ação, aponta uma média de seis meses de atraso nos pagamentos às empreiteiras.
""Era uma época de inflação galopante e o DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem) não fez o pagamento corrigido das obras", afirma Luiz Fernando Santos Reis, presidente do sindicato.
Sobre o valor astronômico da ação, ele sustenta: ""É um cálculo matemático exato, feito com base em cada uma das faturas, não podia ser mais correto". (MS)


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