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Empreiteiras
têm R$ 380 mi
da Sucursal de Brasília
As maiores empreiteiras do
Brasil estão entre as beneficiárias
do maior precatório a ser pago
pela União em 2000. As construtoras OAS, Norberto Odebrecht,
Queiroz Galvão e Camargo Correa vão dividir, com outras 27 empresas, R$ 379,9 milhões.
Só a Queiroz Galvão vai levar R$
94,5 milhões, dinheiro suficiente
para bancar quase todo o investimento em recuperação de rodovias do Ministério dos Transportes neste ano, depois dos cortes
impostos pelo ajuste fiscal negociado com o FMI (Fundo Monetário Internacional). A menor indenização passa de R$ 350 mil.
As empreiteiras ganharam na
Justiça o direito à correção monetária e juros por atrasos de pagamento em centenas de obras que
realizaram entre 1988 e 1993
-período que cobre parte do governo Sarney, o governo Collor e
parte do governo Itamar Franco.
Nos processos, há reclamações
por atrasos de até um dia no pagamento. O mais comum são atrasos de um mês. O Sinicom (Sindicato Nacional da Indústria da
Construção Pesada), que promove a ação, aponta uma média de
seis meses de atraso nos pagamentos às empreiteiras.
""Era uma época de inflação galopante e o DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem) não fez o pagamento corrigido das obras", afirma Luiz Fernando Santos Reis, presidente do
sindicato.
Sobre o valor astronômico da
ação, ele sustenta: ""É um cálculo
matemático exato, feito com base
em cada uma das faturas, não podia ser mais correto".
(MS)
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