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PROPINODUTO
Suíça inicia o julgamento dos banqueiros ligados ao esquema
MARCELO NINIO
DE GENEBRA
Cinco executivos de um
banco de Zurique começaram a ser julgados ontem em
uma corte federal da Suíça
por lavagem de dinheiro no
caso do propinoduto do Rio.
Os banqueiros são acusados de gerir contas com US$
45 milhões enviados por
quatro fiscais e quatro auditores da Receita no Rio entre
1999 e 2000. O grupo teria
obtido o dinheiro com propinas pagas por empresas em
troca de alívio fiscal. O dinheiro está congelado.
Os promotores suíços acusam um ex-diretor e o ex-chefe na América do Sul do
Bank Discount de "lavagem
de dinheiro comercial" (cuja
pena pode chegar a cinco
anos de prisão) e os demais
de lavagem "simples". O esquema foi descoberto depois
que o Union Bancaire Priveé
comprou o Discount, em
2001, e decidiu fazer uma auditoria nas contas do banco.
O "propinoduto" tinha entre os envolvidos Rodrigo
Silveira, ex-subsecretário de
Administração Tributária de
Anthony Garotinho. Silveirinha e outros 22 acusados foram condenados à prisão em
primeira instância em 2003.
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