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outro lado
Banco afirma que contrato exigia sigilo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os presidentes do Banrisul, Fernando Lemos, e
da Faurgs, Nilton Paim,
contestaram o relatório do
TCE e disseram que o documento é inicial, não
apontando improbidade.
O Banrisul confirmou o
repasse de R$ 24,2 milhões em 2006 e disse que
os produtos e serviços
contratados foram entregues, prestados ou estão
em produção. O tipo de
produto e serviço não foi
explicado pelo banco e pela fundação porque uma
cláusula do contrato exigia
sigilo. O Banrisul disse não
entender como ilegal a
contratação da Faurgs e
que a falta de licitação foi
uma forma para não divulgar estratégias sigilosas.
Segundo Paim, houve
"erro de leitura do balanço
contábil" pelos auditores:
"O banco pagou R$ 24,2
milhões que foi quase todo
utilizado para desenvolver
os projetos. Restaram R$
400 mil como remuneração do nosso trabalho. Esses recursos integram a
soma do resultado financeiro daquele ano, que foi
R$ 6,2 milhões."
Sobre a subcontratação
de empresas, Paim disse
que o contrato a previa:
"Não temos condição de
manter no quadro especialistas tão qualificados.
No contrato está claro que
cabe à fundação prestar
serviços colocando à disposição profissionais e especialistas na condição de
pessoa física e jurídica".
Sobre as 800 horas trabalhadas ao mês por um consultor, disse que a Faurgs
atribuiu ao coordenador
do projeto as horas de trabalho de toda a equipe.
A Folha também ouviu
o ex-governador Germano
Rigotto (PMDB), que disse que as explicações devem ser dadas pelo banco.
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