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Mato Grosso ameaça aliança do PPS e PSDB
DA ENVIADA A BELO HORIZONTE
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar da aliança com
José Serra em São Paulo e
da vontade de Roberto
Freire, o PPS ainda tem
muitas arestas a aparar para se coligar formalmente
com o presidenciável tucano Geraldo Alckmin.
O maior entrave está em
Mato Grosso, onde o governador Blairo Maggi
(PPS) ameaça retirar o
apoio ao candidato caso o
PSDB insista em manter o
nome do senador Antero
Paes de Barros na disputa.
"Temos 98% de chances
de lançar candidato. Ele
[Blairo Maggi] que tome o
rumo dele", avisou o ex-governador Dante Oliveira (PSDB).
No Estado, a causa da
crise tem sido a disputa
entre PFL e PSDB pela
candidatura ao Senado na
chapa de Maggi. Como ele
manifesta preferência pelo PFL, partido que já participa de seu governo, o
PSDB ameaça lançar Paes
de Barros. "Agora, o governador diz que não vai
apoiar mais Alckmin. Tudo bem", afirma Dante.
Embora acreditem num
desfecho favorável para a
crise, aliados de Alckmin
lamentam que um palanque arrumado sofra abalos
em um momento em que é
necessário dedicar esforços à costura de alianças
em outros Estados.
Segundo Freire, no entanto, o partido deverá
mesmo optar por estar ao
lado de Alckmin na disputa, já que a Executiva sinalizou que não há impedimentos para a união.
"Cabe à convenção decidir como será a aliança, se
com coligação formal ou
apenas com o indicativo
do apoio. Eu, particularmente, sou a favor da coligação formal", disse.
Além de Mato Grosso,
também há problemas entre o PPS e o PSDB no Rio
e em Santa Catarina. "Mas
isso tudo pode ser resolvido", disse Freire.
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