S�o Paulo, quarta-feira, 26 de abril de 1995
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Grupo busca informa��es sobre matadores

DA REPORTAGEM LOCAL

A Coordenadoria de Investiga��es sobre Chacinas est� cruzando informa��es e fazendo per�cias para tentar identificar se algum grupo de matadores ou de traficantes � respons�vel por mais de uma chacina na Grande S�o Paulo.
O coordenador do grupo � o delegado Jurandir Correia de Sant'Anna, 37, assistente da Divis�o de Homic�dios. Ele trabalha h� 19 anos na Pol�cia Civil.
O delegado afirmou que a pol�cia n�o tem como esclarecer uma chacina s� com as provas t�cnicas (laudos da per�cia e objetos apreendidos). Das 16 chacinas ocorridas neste ano, a pol�cia n�o tem testemunhas em 7 casos.
Em outros oito, existem 31 testemunhas. Em um crime, a pol�cia n�o revelou se tem ou n�o testemunhas. "Uma das maiores dificuldades da pol�cia � encontrar testemunhas que aceitem depor nesses casos", disse Sant'Anna.
Segundo o delegado, nos casos em que n�o h� testemunha a investiga��o tenta determinar quem s�o os suspeitos a fim de confront�-los com as provas t�cnicas.
Os suspeitos s�o as pessoas apontadas como autores do crime por moradores do bairro onde houve a chacina ou os acusados em den�ncias an�nimas.
A pol�cia teve a ajuda de testemunhas em dois dos tr�s casos que est�o com inqu�ritos conclu�dos. Em um outro, o acusado se apresentou � pol�cia e confessou.
"Alguns inqu�ritos de chacinas n�o foram conclu�dos porque a pol�cia quer robustecer as provas para conseguir a condena��o dos autores", disse Sant'Anna.
Durante os oito anos em que est� no Departamento de Homic�dios, o delegado investigou e prendeu os matadores do governador do Acre Edmundo Pinto (1992), e dos empres�rios Apar�cio Bas�lio da Silva, dono da Rastro (1992), e Sameck Rosenski, dos rel�gios Cosmos (1993).
Sant'Anna � casado, tem tr�s filhos e mora em Itaquera (zona leste) Ele j� investigou uma chacina -a morte de seis pessoas no Jardim Campan�rio, em Diadema (ABCD), em 1990.
O crime, segundo ele, foi esclarecido e os acusados -um grupo de matadores- foram presos e condenados pelo tribunal do j�ri.

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