30/10/2001
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20h29
PAULO SAMPAIO
da Revista da Folha
Antes de receber a Revista, Joana Fomm pediu um tempo: "Quero ir ao cabeleireiro para me livrar da cara da Ritinha."
Ritinha foi a personagem que a atriz interpretou em "Porto dos Milagres", �ltima novela em que trabalhou (das 20h): uma pescadora que n�o usava maquiagem, nem pintava as unhas, ou penteava o cabelo e s� usava vestidos simples.
"A Ritinha era pobre, teve uma vida dura, eu a imaginei uma pescadora que se casa aos 15 anos parecendo ter 30 e que, quando faz 30, aparenta 60. Pensei na personagem como algu�m realista, mas ela acabou muito sofrida. Passei esse tempo todo tomando caf�, fumando e chorando. Terminei exausta", conta Joana, j� refeita, unhas pintadas de marrom e cabelo arrumado.
Joana Fomm come�ou em teatro, fez cinema, trabalhou com jornalismo e est� h� mais de 20 anos direto em televis�o, onde se consagrou interpretando a gr�-fina p�rfida Yolanda Pratini, em Dancing Days (Gilberto Braga, 1978).
"� mais f�cil fazer uma personagem m�, porque desgasta menos. Pap�is como o da Ritinha envelhecem a gente. N�o d� para dizer que voc� faz tudo tecnicamente: aquele sofrimento tem um peso", diz.
Mesmo dentro de um terninho Donna Karan, elegantemente sentada no sof� da sala de seu apartamento no Alto Leblon, Rio, � dif�cil achar em Joana alguma coisa da fr�vola Yolanda -embora sua personalidade tamb�m seja forte: "Hoje, h� muita gente sem talento na TV. Como eu sou caxias e quero melhorar o n�vel sempre, trabalho muito, me canso mesmo. � dif�cil contracenar com uma pessoa que n�o passa nada: olha como um sapo frio, parece que fala em russo."
Segundo a atriz, quem trabalha em TV come�a a perceber que est� envelhecendo na pr�pria tela. "Nenhum vizinho precisa dizer nada: voc� se olha e v�. N�o tenho problema em aparecer na pele de uma personagem feia. S� que �s vezes a gente idealiza uma fei�ra e quando v� na TV, n�o � o personagem, mas a m� ilumina��o."
Um dia, percebeu que estava com uma gordurinha na p�lpebra que atrapalhava a express�o de seus olhos -"e n�o era problema de ilumina��o". "Fiz a cirurgia", diz.
Al�m da p�lpebra superior, ela j� tinha operado os seios, quando tirou um quisto, h� cerca de 15 anos, e recentemente usou preenchimento na regi�o acima da boca.
"Se algu�m me garantisse que n�o doeria nada, faria pl�sticas no corpo todo. Puxaria as sobras desde l� debaixo, faria um nozinho aqui (bem no alto da cabe�a) e cortaria." Para ela, quem faz pl�stica deve assumir o risco de ficar "com a cara de outra pessoa".
"Fico intrigada com a transforma��o de algumas mulheres depois da cirurgia. No dia que eu me decidir a fazer uma radical, vai ser com a convic��o de mudar tudo. Vou dizer ao m�dico: 'Fa�a o melhor poss�vel. Pode at� ficar com a cara de outra, contanto que ela seja bonita'."
Na verdade, pl�sticas n�o s�o o assunto mais preocupante do dia-a-dia de Joana Fomm. Acendendo um dos cerca de 20 cigarros di�rios que corta ao meio, para fumar menos, ela explica que � bastante vaidosa, "mas n�o de uma maneira babaca".
"Nunca usei creme na vida. Um dia, resolvi passar todos. A�, percebi que n�o dava tempo. Porque era um de manh�, outro depois do banho, o terceiro para celulite, para os olhos, antes de dormir... Ia passar o meu dia naquilo. Agora, uso um da Helena Rubinstein que tem um cheiro bom."
Aos 35 anos, ela teve o filho Gabriel, hoje m�sico -que se mudou da casa
dela na semana da entrevista. At� ficar gr�vida, Joana trabalhava mais em teatro e cinema, no m�ximo na TV Cultura. "Tinha problemas com a Globo, porque era a �poca da ditadura. At� que um dia disse: 'Chega! Vou trabalhar na Globo!' Dei uma amadurecida depois que meu filho nasceu."
Joana diz que sua vaidade continua sazonal -ressurge nos intervalos das novelas, como agora, e a leva a tomar decis�es como se fosse o primeiro dia do ano.
"Montei uma rotina para mim de gin�stica, ioga, an�lise. Quero ver se consigo manter por pelo menos dois meses. Sempre fiz gin�stica, mas n�o de verdade. Agora, estou no pilates e gostando muito: ontem, por exemplo, pulei deitada. Uma maravilha. Gosto tamb�m de muscula��o, porque voc� tem a sua s�rie, vai l�, faz e ningu�m te enche. O que eu n�o consigo muito � ir para uma aula em que a classe levanta, abaixa, pula, dan�a, tudo junto. N�o mesmo."
Depois da gin�stica, Joana vai para o bar da academia, come um p�ozinho de queijo, toma um caf� e acende um cigarro.
"N�o me pe�am determinados sacrif�cios. Essa hist�ria de ficar sem fumar uma hora antes e uma depois da gin�stica n�o � comigo. Ali�s, coisa que n�o pode eu fa�o todas. Vou � praia, tomo sol, mergulho, saio com o cabelo ruim..."
Drogas, Joana experimentou algumas, mas s� levou a s�rio -por pouco tempo- o �cido. "Sou do primeiro grupo que experimentou o lis�rgico (LSD) como terapia, com um m�dico, em forma de inje��o. O povo era intelectual, algu�m tocava piano, o outro lia um texto, e todos tomavam �cido. Tomei umas tr�s, quatro vezes, at� que olhei em volta e vi que as pessoas estavam ficando louquinhas. Um grande amigo disse: 'Eu sou Jesus Cristo'. E eu: '�pa! O que � isso?' Fui ao m�dico e disse: 'Voc� � um assassino se deixar as coisas prosseguirem'."
Definindo-se como "mais para solit�ria", Joana Fomm gosta de ficar em casa, lendo, jogando no computador (sua paix�o), assistindo a v�deos e TV. Ela diz que tem um sono inconstante.
"Eu n�o durmo muito, eu durmo esquisito. Vou para o quarto tarde, acordo cedo, tomo caf�, leio os jornais, durmo de novo, acordo, vejo o que tenho para fazer, fa�o, volto para a cama..."
Seu relacionamento com os homens sempre foi profuso, mas pouco duradouro. "Namorei muito, todo mundo que eu quis. O (jornalista) Samuel Wainer, que foi meu namorado e tamb�m namorava muito, dizia sempre que estava procurando... Era isso. Casei algumas vezes, mas por pouco tempo.
Nem posso dizer que os homens eram uns cr�pulas. Eram boas pessoas, mas acho que n�o tenho voca��o para a vida a dois", acredita.
Nos �ltimos anos, conta Joana, "as coisas se inverteram". "Depois de uma certa idade, os jovens come�am a procurar a gente, e os velhos, as jovens. Eu j� namorei rapazes mais jovens, mas n�o deu certo. A vantagem de voc� ter 20, 30 anos, � que sempre acredita que vai acontecer algo excepcional a cada novo namorado."
Agora est� bom
O desejo sexual, ela explica, n�o morre nunca. "Seria bom que em uma certa idade a gente perdesse a vontade, mas n�o perde. Eu sou incapaz de ficar com algu�m s� por causa de sexo. Toda vez que tentei, durou pouco, e eu ficava com vergonha do cara. Tem at� uma hist�ria engra�ada, recente, de uma pessoa de quem n�o posso falar o nome. Ele � desses muito assediado, e gostava de me agarrar por tr�s e beijar o pesco�o. Dizia: 'N�o � poss�vel que voc� n�o tenha tes�o por mim'. E eu: 'At� o meu gato (animal), se lamber a minha orelha, vai me dar tes�o. Mas n�o vou querer comer o meu gato'. Ele ficou zangad�ssimo comigo, levou a s�rio."
A atriz vai dizendo tudo sem crise -ela conta que a �ltima que enfrentou foi aos 28 anos. "Deprimi, engordei, parecia uma moringa de cabe�a para baixo. As pernas sempre foram muito finas e, em cima, aquela coisa redonda...", diz ela, fumando.
Joana afirma que "agora est� bom". "O ideal seria ter mais 50 anos pela frente. Claro: desde que n�o houvesse uma deteriora��o f�sica que me transformasse numa poeirinha."
JOANA FOMM, 61
O que come: pequenas refei��es de dia e uma maior � noite. Preocupa-se em comer mais o que gosta do que o que faz bem. Evita carne de porco e chocolate, porque "pesa depois". Gosta de arroz integral
Vitamina: tentou tratamento com ortomolecular, mas n�o deu certo. Atualmente, n�o toma nada
�gua: mais de 2 litros por dia
Gin�stica: caminha bastante (pelo menos 20 minutos di�rios em uma esteira em casa). Nos intervalos entre uma novela e outra, se dedica mais � gin�stica -ultimamente, tem feito pilates. Prefere muscula��o, porque n�o tem hora marcada e � individual
Cigarro: 1 ma�o por dia
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"Quem trabalha na TV envelhece na pr�pria tela", diz Joana Fomm
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da Revista da Folha
Antes de receber a Revista, Joana Fomm pediu um tempo: "Quero ir ao cabeleireiro para me livrar da cara da Ritinha."
Ritinha foi a personagem que a atriz interpretou em "Porto dos Milagres", �ltima novela em que trabalhou (das 20h): uma pescadora que n�o usava maquiagem, nem pintava as unhas, ou penteava o cabelo e s� usava vestidos simples.
"A Ritinha era pobre, teve uma vida dura, eu a imaginei uma pescadora que se casa aos 15 anos parecendo ter 30 e que, quando faz 30, aparenta 60. Pensei na personagem como algu�m realista, mas ela acabou muito sofrida. Passei esse tempo todo tomando caf�, fumando e chorando. Terminei exausta", conta Joana, j� refeita, unhas pintadas de marrom e cabelo arrumado.
Joana Fomm come�ou em teatro, fez cinema, trabalhou com jornalismo e est� h� mais de 20 anos direto em televis�o, onde se consagrou interpretando a gr�-fina p�rfida Yolanda Pratini, em Dancing Days (Gilberto Braga, 1978).
"� mais f�cil fazer uma personagem m�, porque desgasta menos. Pap�is como o da Ritinha envelhecem a gente. N�o d� para dizer que voc� faz tudo tecnicamente: aquele sofrimento tem um peso", diz.
Mesmo dentro de um terninho Donna Karan, elegantemente sentada no sof� da sala de seu apartamento no Alto Leblon, Rio, � dif�cil achar em Joana alguma coisa da fr�vola Yolanda -embora sua personalidade tamb�m seja forte: "Hoje, h� muita gente sem talento na TV. Como eu sou caxias e quero melhorar o n�vel sempre, trabalho muito, me canso mesmo. � dif�cil contracenar com uma pessoa que n�o passa nada: olha como um sapo frio, parece que fala em russo."
Segundo a atriz, quem trabalha em TV come�a a perceber que est� envelhecendo na pr�pria tela. "Nenhum vizinho precisa dizer nada: voc� se olha e v�. N�o tenho problema em aparecer na pele de uma personagem feia. S� que �s vezes a gente idealiza uma fei�ra e quando v� na TV, n�o � o personagem, mas a m� ilumina��o."
Um dia, percebeu que estava com uma gordurinha na p�lpebra que atrapalhava a express�o de seus olhos -"e n�o era problema de ilumina��o". "Fiz a cirurgia", diz.
Al�m da p�lpebra superior, ela j� tinha operado os seios, quando tirou um quisto, h� cerca de 15 anos, e recentemente usou preenchimento na regi�o acima da boca.
"Se algu�m me garantisse que n�o doeria nada, faria pl�sticas no corpo todo. Puxaria as sobras desde l� debaixo, faria um nozinho aqui (bem no alto da cabe�a) e cortaria." Para ela, quem faz pl�stica deve assumir o risco de ficar "com a cara de outra pessoa".
"Fico intrigada com a transforma��o de algumas mulheres depois da cirurgia. No dia que eu me decidir a fazer uma radical, vai ser com a convic��o de mudar tudo. Vou dizer ao m�dico: 'Fa�a o melhor poss�vel. Pode at� ficar com a cara de outra, contanto que ela seja bonita'."
Na verdade, pl�sticas n�o s�o o assunto mais preocupante do dia-a-dia de Joana Fomm. Acendendo um dos cerca de 20 cigarros di�rios que corta ao meio, para fumar menos, ela explica que � bastante vaidosa, "mas n�o de uma maneira babaca".
"Nunca usei creme na vida. Um dia, resolvi passar todos. A�, percebi que n�o dava tempo. Porque era um de manh�, outro depois do banho, o terceiro para celulite, para os olhos, antes de dormir... Ia passar o meu dia naquilo. Agora, uso um da Helena Rubinstein que tem um cheiro bom."
Aos 35 anos, ela teve o filho Gabriel, hoje m�sico -que se mudou da casa
dela na semana da entrevista. At� ficar gr�vida, Joana trabalhava mais em teatro e cinema, no m�ximo na TV Cultura. "Tinha problemas com a Globo, porque era a �poca da ditadura. At� que um dia disse: 'Chega! Vou trabalhar na Globo!' Dei uma amadurecida depois que meu filho nasceu."
Joana diz que sua vaidade continua sazonal -ressurge nos intervalos das novelas, como agora, e a leva a tomar decis�es como se fosse o primeiro dia do ano.
"Montei uma rotina para mim de gin�stica, ioga, an�lise. Quero ver se consigo manter por pelo menos dois meses. Sempre fiz gin�stica, mas n�o de verdade. Agora, estou no pilates e gostando muito: ontem, por exemplo, pulei deitada. Uma maravilha. Gosto tamb�m de muscula��o, porque voc� tem a sua s�rie, vai l�, faz e ningu�m te enche. O que eu n�o consigo muito � ir para uma aula em que a classe levanta, abaixa, pula, dan�a, tudo junto. N�o mesmo."
Depois da gin�stica, Joana vai para o bar da academia, come um p�ozinho de queijo, toma um caf� e acende um cigarro.
"N�o me pe�am determinados sacrif�cios. Essa hist�ria de ficar sem fumar uma hora antes e uma depois da gin�stica n�o � comigo. Ali�s, coisa que n�o pode eu fa�o todas. Vou � praia, tomo sol, mergulho, saio com o cabelo ruim..."
Drogas, Joana experimentou algumas, mas s� levou a s�rio -por pouco tempo- o �cido. "Sou do primeiro grupo que experimentou o lis�rgico (LSD) como terapia, com um m�dico, em forma de inje��o. O povo era intelectual, algu�m tocava piano, o outro lia um texto, e todos tomavam �cido. Tomei umas tr�s, quatro vezes, at� que olhei em volta e vi que as pessoas estavam ficando louquinhas. Um grande amigo disse: 'Eu sou Jesus Cristo'. E eu: '�pa! O que � isso?' Fui ao m�dico e disse: 'Voc� � um assassino se deixar as coisas prosseguirem'."
Definindo-se como "mais para solit�ria", Joana Fomm gosta de ficar em casa, lendo, jogando no computador (sua paix�o), assistindo a v�deos e TV. Ela diz que tem um sono inconstante.
"Eu n�o durmo muito, eu durmo esquisito. Vou para o quarto tarde, acordo cedo, tomo caf�, leio os jornais, durmo de novo, acordo, vejo o que tenho para fazer, fa�o, volto para a cama..."
Seu relacionamento com os homens sempre foi profuso, mas pouco duradouro. "Namorei muito, todo mundo que eu quis. O (jornalista) Samuel Wainer, que foi meu namorado e tamb�m namorava muito, dizia sempre que estava procurando... Era isso. Casei algumas vezes, mas por pouco tempo.
Nem posso dizer que os homens eram uns cr�pulas. Eram boas pessoas, mas acho que n�o tenho voca��o para a vida a dois", acredita.
Nos �ltimos anos, conta Joana, "as coisas se inverteram". "Depois de uma certa idade, os jovens come�am a procurar a gente, e os velhos, as jovens. Eu j� namorei rapazes mais jovens, mas n�o deu certo. A vantagem de voc� ter 20, 30 anos, � que sempre acredita que vai acontecer algo excepcional a cada novo namorado."
Agora est� bom
O desejo sexual, ela explica, n�o morre nunca. "Seria bom que em uma certa idade a gente perdesse a vontade, mas n�o perde. Eu sou incapaz de ficar com algu�m s� por causa de sexo. Toda vez que tentei, durou pouco, e eu ficava com vergonha do cara. Tem at� uma hist�ria engra�ada, recente, de uma pessoa de quem n�o posso falar o nome. Ele � desses muito assediado, e gostava de me agarrar por tr�s e beijar o pesco�o. Dizia: 'N�o � poss�vel que voc� n�o tenha tes�o por mim'. E eu: 'At� o meu gato (animal), se lamber a minha orelha, vai me dar tes�o. Mas n�o vou querer comer o meu gato'. Ele ficou zangad�ssimo comigo, levou a s�rio."
A atriz vai dizendo tudo sem crise -ela conta que a �ltima que enfrentou foi aos 28 anos. "Deprimi, engordei, parecia uma moringa de cabe�a para baixo. As pernas sempre foram muito finas e, em cima, aquela coisa redonda...", diz ela, fumando.
Joana afirma que "agora est� bom". "O ideal seria ter mais 50 anos pela frente. Claro: desde que n�o houvesse uma deteriora��o f�sica que me transformasse numa poeirinha."
JOANA FOMM, 61
O que come: pequenas refei��es de dia e uma maior � noite. Preocupa-se em comer mais o que gosta do que o que faz bem. Evita carne de porco e chocolate, porque "pesa depois". Gosta de arroz integral
Vitamina: tentou tratamento com ortomolecular, mas n�o deu certo. Atualmente, n�o toma nada
�gua: mais de 2 litros por dia
Gin�stica: caminha bastante (pelo menos 20 minutos di�rios em uma esteira em casa). Nos intervalos entre uma novela e outra, se dedica mais � gin�stica -ultimamente, tem feito pilates. Prefere muscula��o, porque n�o tem hora marcada e � individual
Cigarro: 1 ma�o por dia
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