Publicidade
Publicidade
04/05/2007
-
18h21
da Folha Online
A Merck Sharp & Dohme criticou nesta sexta-feira a decis�o do governo Lula de quebrar a patente do medicamento Efavirenz. O laborat�rio --fabricante do medicamento-- classificou como prematuro o encerramento das negocia��es com o Minist�rio da Sa�de.
O presidente Luiz In�cio Lula da Silva anunciou hoje o licenciamento compuls�rio do rem�dio Efavirenz, o que, na pr�tica, representa a quebra da patente do medicamento --um anti-retroviral consumido por 75 mil pacientes de Aids na rede p�blica brasileira.
Em nota, a empresa disse que o licenciamento compuls�rio do medicamento n�o � a melhor solu��o para o pa�s e "transmite um sinal ruim para a comunidade internacional".
De acordo com a fabricante, entre todos os medicamentos que fazem parte do coquetel anti-Aids comprados pelo governo brasileiro, o Efavirenz � o que apresenta o menor pre�o, elaborado de acordo com crit�rios da da ONU (Organiza��o das Na��es Unidas) ou onde a porcentagem da popula��o com HIV � considerada alta (superior a 1% do n�mero total de habitantes).
A empresa ressaltou que h� em outros pa�ses, com situa��o econ�mica similar � do Brasil, o pre�o do comprimido de 600 miligramas do Efavirenz � de US$ 1,80. De acordo com a Merck, gra�as a negocia��es com o governo, o valor cobrado � de US$ 1,57, valor superior somente aos pre�os praticados na �frica e Tail�ndia.
A Merck ainda ressaltou que a imagem do Brasil pode ser prejudicada para eventuais negocia��es internacionais.
"Tal a��o, como j� ressaltado por l�deres respons�veis por quest�es de propriedade intelectual dos Estados Unidos, pode desencadear percep��es negativas em rela��o ao ambiente de neg�cios no pa�s, bem como �s garantias dos investimentos de origem estrangeira", diz a nota.
Leia mais
Empresa de rem�dio anti-Aids se diz decepcionada com a decis�o
Quebra de patente n�o deve gerar retalia��o de laborat�rio, diz ministro
Empresa de rem�dio anti-Aids se diz decepcionada com a decis�o
Governo Lula decide quebrar patente de rem�dio anti-Aids
Livro explica a Aids, sua propaga��o e seu impacto s�cio-cultural
Especial
Leia o que j� foi publicado sobre Aids
Fabricante de Efavirenz critica governo Lula por quebra de patente
Publicidade
A Merck Sharp & Dohme criticou nesta sexta-feira a decis�o do governo Lula de quebrar a patente do medicamento Efavirenz. O laborat�rio --fabricante do medicamento-- classificou como prematuro o encerramento das negocia��es com o Minist�rio da Sa�de.
O presidente Luiz In�cio Lula da Silva anunciou hoje o licenciamento compuls�rio do rem�dio Efavirenz, o que, na pr�tica, representa a quebra da patente do medicamento --um anti-retroviral consumido por 75 mil pacientes de Aids na rede p�blica brasileira.
Em nota, a empresa disse que o licenciamento compuls�rio do medicamento n�o � a melhor solu��o para o pa�s e "transmite um sinal ruim para a comunidade internacional".
De acordo com a fabricante, entre todos os medicamentos que fazem parte do coquetel anti-Aids comprados pelo governo brasileiro, o Efavirenz � o que apresenta o menor pre�o, elaborado de acordo com crit�rios da da ONU (Organiza��o das Na��es Unidas) ou onde a porcentagem da popula��o com HIV � considerada alta (superior a 1% do n�mero total de habitantes).
A empresa ressaltou que h� em outros pa�ses, com situa��o econ�mica similar � do Brasil, o pre�o do comprimido de 600 miligramas do Efavirenz � de US$ 1,80. De acordo com a Merck, gra�as a negocia��es com o governo, o valor cobrado � de US$ 1,57, valor superior somente aos pre�os praticados na �frica e Tail�ndia.
A Merck ainda ressaltou que a imagem do Brasil pode ser prejudicada para eventuais negocia��es internacionais.
"Tal a��o, como j� ressaltado por l�deres respons�veis por quest�es de propriedade intelectual dos Estados Unidos, pode desencadear percep��es negativas em rela��o ao ambiente de neg�cios no pa�s, bem como �s garantias dos investimentos de origem estrangeira", diz a nota.
Leia mais
Especial
Publicidade
As �ltimas que Voc� n�o Leu
Publicidade
+ Lidas�ndice
- Sem PM nas ruas, poucos com�rcios e �nibus voltam a funcionar em Vit�ria
- Sem-teto pede almo�o, faz elogios e d� conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confus�o no Paran�
- Doria madruga em fila de �nibus para avaliar linha e ouve reclama��es
- V�deos de moradores mostram viol�ncia em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstin�ncia n�o � a �nica solu��o, diz enfermeira que enfrentou cracol�ndia
+ Enviadas�ndice