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28/02/2010 - 09h50

Profissionais iniciantes podem ensinar seniores, diz especialista

da Folha de S.Paulo

Em vez de travarem uma batalha para decidir quem est� certo sobre o que deve ser feito na empresa, o profissional rec�m-chegado ao mercado e o s�nior que ajudou a construir a corpora��o devem unir compet�ncias e aspectos geracionais, opinam especialistas.

Para o consultor Peter Cheese, ex-diretor da divis�o global de desempenho da Accenture, os gestores devem ouvir as reivindica��es da gera��o Y. "Eles est�o certos quando pedem, por exemplo, 'feedbacks' e planos de carreira mais transparentes", defende. "Precisamos fazer um bom trabalho para todos os empregados."

Ele concorda que gestores evitam candidatos com caracter�sticas excessivas da gera��o, pois muitos precisam "acordar para realidade". "� poss�vel que a crise estimule isso aqui no Reino Unido", especula Cheese.

Por isso ele recomenda coopera��o entre gera��es e sugere que os mais velhos tamb�m recebam treinamento dos mais novos. "� o 'reverse mentoring' [aconselhamento reverso, em tradu��o livre]. Tem algumas coisas que os mais velhos n�o entendem muito bem. A ideia � que os mais novos expliquem."

Dificuldades setoriais

Entretanto, nem todos os setores possuem capacidade de sempre ouvir esses jovens demandantes, que cresceram em meio a rela��es de pouca hierarquia e de muita aten��o de pais e de professores.

Bancos, ag�ncias de publicidade e empresas da �rea de tecnologia da informa��o t�m mais facilidade para isso do que setores industrial e de infraestrutura, afirmam especialistas. Isso porque os projetos dos �ltimos t�m prazos mais longos, enquanto os dos demais requerem muita inova��o.

No banco Santander, por exemplo, a diretora de recursos humanos Paula Giannetti afirma que ser Y em excesso n�o � fator de corte para os processos de sele��o que coordena. "Achamos o Y muito atrativo. Ele gosta de tomar riscos e se preocupa com sustentabilidade", afirma.

Segundo ela, os jovens dessa gera��o mostraram que n�o pensam necessariamente em sair da empresa, mas sim em receber desafios constantes. "Eles fazem o feij�o com arroz e pedem mais, ent�o temos que pensar em outros projetos para mant�-los motivados."

Tempo relativo

Eline Kullock, presidente do Grupo Foco, atenta para uma diferen�a crucial ao conciliar gera��es: a administra��o do tempo. "Os jovens querem reuni�es de at� uma hora, enquanto seus chefes preferem que elas durem quatro. � preciso achar um meio-termo."

Ela usa a met�fora do navio para pedir mais calma: "Os Ys devem mostrar que conseguem conviver em um ambiente que n�o � o dos amigos ou o de dentro de casa. A rapidez das empresas � outra. Cada uma � um navio. Mesmo que tenha poucas regras ou burocracia, demora um tempo para que mudem de dire��o."


     

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