O COI (Comitê Olímpico Internacional) publicou um comunicado nesta segunda-feira (28) no qual pede aos organizadores de competições internacionais que não convidem atletas russos ou belarussos para participar dos torneios.
O Comitê Executivo da entidade também reforçou o pedido para que eventuais competições que contem com participantes dos dois países não reproduzam o hino nacional ou exibam as bandeiras de ambos, além de não permitir que eles disputem as modalidades sob os nomes "Rússia" e "Belarus".
A medida, segundo o COI, já poderá ser aplicada nos Jogos Paralímpicos de Inverno de Pequim, que começam no próximo dia 4 de março.
"A presente guerra na Ucrânia coloca o movimento olímpico diante de um dilema. Enquanto atletas da Rússia e do Belarus podem continuar participando de eventos esportivos, muitos atletas da Ucrânia estão privados de participar por conta do ataque ao seu país", disse o COI, em nota.
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"O Comitê Executivo do COI reafirma a sua total solidariedade com a comunidade olímpica ucraniana. Eles estão em nossos corações e em nossos pensamentos. O Comitê se compromete a seguir reforçando seus esforços de assistência comunitária. O Comitê estabeleceu hoje (segunda) um fundo de solidariedade. Nesse contexto, o COI expressa sua gratidão aos comitês olímpicos nacionais e às federações internacionais que já estão apoitando os atletas ucranianos e suas famílias."
No comunicado publicado nesta segunda, o Comitê Olímpico Internacional ainda informa que retirou a Ordem Olímpica do presidente russo, Vladimir Putin. A condecoração, que premia contribuições efetivas ao movimento olímpico, foi entregue a Putin em 2001.
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