Diretor do S�o Paulo espera apenas ajuda 'informal' de Muricy Ramalho
Diego Padgurschi/Folhapress | ||
Sugest�o de conselheiros e torcedores por Muricy para fun��o de coordenador t�cnico � rejeitada |
A programa��o inicial do S�o Paulo para esta semana n�o previa mais nenhuma entrevista coletiva de atletas no Centro de Treinamento da Barra Funda. Na teoria, apenas o t�cnico Dorival J�nior falaria com a imprensa na sexta-feira, dia usualmente reservado para o treinador. Nesta ter�a, no entanto, o diretor-executivo de futebol Vinicius Pinotti apareceu para prestar esclarecimentos sobre o momento delicado que vive o pen�ltimo colocado do Campeonato Brasileiro.
O cartola afirmou que Dorival segue no comando da equipe. Al�m disso, descartou a contrata��o de um coordenador t�cnico, fun��o, hoje inexistente no clube, para a qual o nome de Muricy Ramalho foi sugerido por dirigentes, conselheiros e torcedores nas �ltimas semanas.
"A situa��o � horr�vel, claro que estamos temerosos, mas trabalhamos bastante h� algum tempo para tirar o time dessa situa��o. Gostamos do trabalho do Dorival, que ainda n�o est� refletindo em campo, que � o principal. Mas estamos muito satisfeitos. Tomamos conhecimento das declara��es do Muricy, inclusive j� t�nhamos tido algumas conversas. Ent�o, a gente sabe que ele tem um contrato [de comentarista do SporTV] e � um cara honesto e que cumpre os seus compromissos. Muito dif�cil de vir oficialmente, mas nada impede que nos ajude informalmente com a s�o-paulinidade dele, a bagagem dele, que s�o muito importantes para o S�o Paulo", disse o dirigente.
As declara��es de Muricy citadas por Pinotti foram dadas durante o programa "Bem, Amigos", do qual faz parte do quadro de comentaristas, na segunda-feira (11). O ex-treinador afirmou estar chateado por n�o poder ajudar o clube de forma mais direta em uma situa��o t�o cr�tica. Um dos grupos pol�ticos do S�o Paulo ainda chegou a protocolar carta com mais de sete mil assinaturas pedindo sua contrata��o para a fun��o de coordenador t�cnico.
"O Muricy n�o pode assumir cargo oficial, o que n�o o impede de ajudar. J� fez isso no passado. Oficialmente n�o h� a inten��o de criar esse cargo, mas isso n�o quer dizer que a gente n�o tenha uma pessoa ajudando neste sentido. E toda vez, por quest�o de governan�a, se formos falar em casos de sucesso, foi algo combinado com todas as partes. N�o podemos impor algo sem que o Dorival esteja confort�vel", continuou Pinotti.
O executivo voltou a manifestar apoio ao treinador, dizendo que acredita em continuidade de trabalho ao t�cnico, dois meses ap�s a demiss�o de Rog�rio Ceni. "N�o d� para ficar trocando toda a hora. O caminho n�o � esse", afirmou.
Al�m disso, negou que se sinta incomodado com as cobran�as internas e de torcedores, crescentes, que tem recebido, ao lado do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva. "Press�o faz parte da vida e eu sabia que enfrentaria isso. Sei conviver com democracia com as opini�es do presidente. Tenho confian�a no trabalho, meu e de todos no CT, com as mudan�as de capacita��o que fizemos. Tenho muita confian�a com o Leco, decidimos em conjunto, ningu�m decide sozinho, por mais que ele seja nosso comandante maior", explicou.
Por fim, Pinotti disse que o pedido da torcida organizada Independente por uma reuni�o com elenco, comiss�o t�cnica e diretoria ainda est� sendo analisado.
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