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06/05/2012 - 09h05

Melhora da an�lise gen�tica do feto levanta quest�es �ticas

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D�BORA MISMETTI
EDITORA-ASSISTENTE DE "CI�NCIA + SA�DE"

O avan�o desse tipo de t�cnica traz em si a pergunta: por que fazer teste de paternidade antes de o beb� nascer? N�o seria mais f�cil esperar?

O artigo americano justifica os esfor�os por causa dos estupros: segundo o texto, 5% das mulheres que sofrem essa viol�ncia engravidam e, �s vezes, ficam em d�vida sobre abortar ou n�o porque n�o sabem ao certo se o pai � o criminoso ou o parceiro.

O m�dico Ciro Martinhago diz, no entanto, que, de acordo com sua experi�ncia cl�nica, a maior parte das clientes que v�o procurar esses testes antes de dar � luz s�o as que t�m dois parceiros e querem saber de quem � o beb�.

Hoje, para determinar a paternidade antes do nascimento, � preciso fazer um teste que colhe l�quido amni�tico. O exame � invasivo: o material � retirado por meio de uma agulha inserida na barriga da gestante.

Esse procedimento traz um risco de 0,5% de causar aborto. Seu uso principal n�o � para teste de paternidade mas para diagn�stico de males como s�ndrome de Down.

"O exame s� se justifica quando o feto tem um risco maior do que 0,5% de ter um problema gen�tico, como � o caso das gestantes com idade acima de 35 anos", afirma Martinhago.

"Mas esses beb�s que v�o fazer teste de paternidade n�o t�m esse risco", diz o geneticista. Por isso, o teste � um perigo desnecess�rio, da� a vantagem do novo m�todo, que requer s� um exame de sangue comum na m�e e uma amostra do DNA do pai. Essa amostra pode ser conseguida em material descartado como bitucas de cigarro ou escovas de dente.

S�NDROMES

O exame de sangue n�o vai servir s� para paternidade: estudos recentes t�m demonstrado a efic�cia da an�lise do material gen�tico do feto tirado do plasma materno para detectar males como s�ndrome de Down.

Uma pesquisa divulgada em fevereiro nos EUA conseguiu usar a t�cnica n�o invasiva para diagnosticar s�ndromes de Down, Edwards, Patau e Turner.

Um teste para down j� foi lan�ado em escala comercial no mercado americano no fim do ano passado, causando controv�rsia.

O temor � de uma maior procura por abortos seletivos de fetos com down, por exemplo, ou de frutos de rela��es extraconjugais.

De acordo com a lei brasileira, o aborto n�o � permitido nessas situa��es.

No pa�s, a pr�tica � permitida em caso de estupro ou se a vida da m�e estiver em risco por causa da gesta��o. Tamb�m � poss�vel abortar legalmente no Brasil se o feto for anencef�lico.

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