Descrição de chapéu Rio de Janeiro violência

Corpo de criança de 11 anos que desapareceu a caminho da escola é achado em lixeira no RJ

Irmão da ex-madrasta da menina foi preso suspeito de participação no crime

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Rio de Janeiro

O corpo de uma menina de 11 anos foi encontrado na tarde desta terça (28) dentro de uma lixeira, na Ilha do Governador, na zona norte do Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pelo delegado Felipe Santoro, titular da delegacia que investiga o caso.

Sophia Ângelo Veloso da Silva desapareceu após sair de casa na segunda (27), por volta das 7h, quando estava a caminho da escola. Moradora da comunidade Parque Royal, também na Ilha, ela estudava em uma unidade pública que ficava a cerca de 20 minutos de sua residência.

Um caminhão de entrega está estacionado ao lado de uma estrada, carregado com numerosos botijões de gás azuis. Dois homens parecem estar trabalhando; um está caminhando em direção à traseira do veículo, enquanto o outro está próximo ao caminhão, em movimento
Imagem de câmera de segurança mostra Sophia Ângelo Veloso da Silva pouco antes dela desaparecer - Reprodução/PCERJ

Imagens de câmeras de segurança mostram a criança com uniforme escolar e mochila no dia do desaparecimento, acompanhada por um homem, que foi reconhecido por familiares da vítima como o irmão da ex-madrasta da menina.

Ele foi preso suspeito do crime e não teve o nome divulgado. A polícia disse que ele tem mais de 18 anos e que permaneceu em silêncio na unidade policial. A reportagem não conseguiu localizar sua defesa.

Na casa do suspeito foi localizado um short idêntico ao que Sophia utilizava ao ir para a escola; a perícia irá confirmar se é o mesmo.

O corpo da criança foi localizado por moradores no bairro Jardim Carioca, dentro de uma lixeira, e policiais militares isolaram o local para a perícia. Exames irão apontar se ela foi vítima de abuso sexual, principal suspeita da motivação para o rapto, disseram policiais.

Ainda nesta terça, duas mulheres compareceram à delegacia. Uma delas é a mãe de uma colega de Sophia. Ela disse que o suspeito já tinha cometido um ato de violência sexual contra sua filha quando ela saía da escola, no dia 20. Na ocasião, ela não fez boletim de ocorrência.

A outra mulher afirma que foi abusada pelo mesmo suspeito quando era menor de 18 anos. Ela também não registrou o caso.

Na delegacia, o pai de Sophia, Paulo Sérgio da Silva, momentos antes de ter a confirmação da morte da filha disse que esperava justiça. "Não entendo como ele pode ter feito isso com a minha menina", disse.

Ainda segundo Paulo Sérgio, a polícia teria mensagens que mostram o suspeito pedindo dinheiro a conhecidos para fugir do bairro.

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