Uma policial militar foi baleada por volta das 6h desta terça-feira (1º) em um ataque de criminosos, em Santos, no litoral paulista. Ela foi atingida por um disparo nas costas, segundo a Polícia Militar.
A cabo e um companheiro estavam com a viatura estacionada entre as ruas Evaristo da Veiga próximo da esquina com a Visconde de Cayru, no bairro Campo Grande, em frente à uma padaria.
De acordo com informações preliminares que chegaram à PM, três homens desembarcaram de um Honda HRV vinho próximo à viatura e atiraram com fuzis contra os PMs, que revidaram.
Vídeo de câmera de segurança mostra quando um carro para próximo à esquina. Três homens descem com armas longas, viram a rua e atiram. A viatura da PM não aparece na imagem. Na sequência, os homens correm de volta para o carro e fogem do local.
A cabo foi socorrida para a Santa Casa. O tiro pegou de raspão nas costas e ficou alojada na perna. O estado dela é estável.
A área está isolada para a perícia e a Polícia Civil está no local colhendo informações. Ninguém foi preso até o momento.
PM faz operação em comunidade
A PM faz uma operação na comunidade São Bento, local para onde os criminosos teriam fugido depois de atirar contra a policial.
Segundo a corporação, houve troca de tiros e um suspeito morreu. Ainda não há informação sobre a identidade do suspeito e se ele tem ligação com o ataque que deixou a policial ferida nas primeiras horas desta terça, no bairro Campo Grande.
Litoral tem escalada na violência
Chega a 12 o número de mortos confirmados pelo Governo de São Paulo pela Operação Escudo, desencadeada após o asassinato, na última quinta (27), do policial da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) Patrick Bastos Reis na comunidade Vila Zilda, em Guarujá. O suspeito de ter atirado foi preso em São Paulo.
No entanto, a Ouvidoria das Polícias de São Paulo apura denúncias de que haveria mais nove mortes por intervenção policial entre o domingo (30) e esta segunda-feira (31).
Em um pronunciamento, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) defendeu a ação dos policiais e disse que não houve excessos por partes dos agentes.
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