De poucas palavras, mas muito presente. O pesquisador Gastão Moraes da Silveira estava sempre ao lado da família, segundo o filho, o professor universitário Rafael Alcadipani da Silveira, 42.
Era quieto, mas transformava os momentos de descontração em oportunidades para colocar apelidos curiosos, em forma de palavras e frases, na família e nos amigos mais próximos.
Ele nasceu em Casa Branca (229 km de SP) e ainda criança morou na capital paulista, em Piracicaba (160 km de SP) e depois fixou residência em Jundiaí (58 km de SP). Formou-se na Escola de Agronomia Luís de Queiroz, da USP, em 1965.
Foi pesquisador da área de engenharia agrícola e pesquisador científico do Instituto Agronômico de Campinas, além de professor na Unesp de Botucatu (238 km de SP) e na Universidade
Federal de Viçosa (MG). Publicou cinco livros e mais de 80 artigos científicos.
Ele era organizado e metódico até na vida pessoal. A pizza de muçarela e o filé a parmegiana não poderiam faltar no fim de semana.
Silveira foi craque no futebol e na corrida. Foi meia-direita até desenvolver problema no joelho. Treinou corrida com grupo de amigos e participou de várias edições da Corrida de São Silvestre.
O pós-doutorado o levou à capital espanhola, Madri, por duas vezes, e também a Milão, na Itália. Morou nas duas cidades para aprimorar as pesquisas para o pós-doutorado. Encantou-se pelo clima e pela gastronomia espanhola.
Gastão Moraes da Silveira morreu no dia 31 de outubro, aos 76 anos, por complicações de demência. Deixa esposa, dois filhos e duas netas.
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