Pol�cia invade Cine Marrocos em a��o contra tr�fico de drogas em SP
Fabiano Maisonnave/Folhapress | ||
Tropa de choque bloqueia a entrada do Cine Marrocos |
Dezenas de policiais do Choque e da Pol�cia Civil tomaram nesta sexta-feira (5) o antigo Cine Marrocos, na regi�o central de S�o Paulo, em opera��o contra o tr�fico de drogas. Uma outra parte da opera��o aconteceu na cracol�ndia, tamb�m no centro. Segundo a pol�cia, 32 pessoas foram detidas.
O prefeito de S�o Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta sexta-feira (5) que desconhecia a opera��o da pol�cia. O petista tamb�m fez duras cr�ticas cr�ticas ao MSTS (Movimento Sem-Teto de S�o Paulo). Para ele, os l�deres do movimento exploravam os moradores.
Inaugurado em 1952, o Cine Marrocos foi um dos cinemas mais luxuosos da capital paulista. Com o cinema desativado h� d�cadas, o im�vel foi comprado pela prefeitura para abrigar a Secretaria Municipal de Educa��o, por�m, o pr�dio foi invadido em 2013 pelo MSTS (Movimento Sem-Teto de S�o Paulo), e, desde ent�o, acumula uma s�rie de pol�micas.
Pol�cia invade antigo Cine Marrocos em a��o contra tr�fico de drogas
A opera��o come�ou por volta das 8h30 quando a Tropa de Choque se posicionou em frente � entrada do pr�dio. Refor�ada pelo caveir�o, a policia entrou no pr�dio para vascular os apartamentos. Cerca de 20 minutos ap�s a entrada da pol�cia, um saco com tijolos de maconha foi arremessado de uma janela.
Aos prantos, um dos rapazes detidos dizia ser inocente e que seu filho iria nascer. Ele foi colocado junto com outro morador no cambur�o do Denarc, que deixou o local por volta das 11h. A opera��o durou cerca de 2 horas e 30 minutos.
A vice-presidente do MSTS, Lindalva Silva, foi a �ltima a sair presa do antigo Cine Marrocos. Moradores gritaram com policiais na sa�da, mas n�o houve confronto.
A maioria dos moradores � de imigrantes haitianos, bolivianos e peruanos. Segundo os moradores, o local cobra cerca de R$ 200 por m�s como uma esp�cie de "taxa de condom�nio", conforme revelou a Folha em outubro.
O MSTS justifica a cobran�a como despesas de manuten��o. No pr�dio, os elevadores manuais s�o operados por ascensoristas, h� 168 c�meras de vigil�ncia e uma cozinha coletiva que serve at� 80 refei��es di�rias gratuitas.
Fundado h� quatro anos, o MSTS alardeia, em sua p�gina, que oferece em suas ocupa��es "uma completa estrutura, com portaria 24 horas, estrutura hidr�ulica e el�trica em todos os andares habitados, elevadores, escadas e portarias bem iluminadas e desobstru�das, rede de circuito fechado de monitoramento."
Entre suas finalidades, a organiza��o elenca o apoio � popula��o desassistida e o acesso � habita��o por meio de conv�nios com o poder p�blico federal, estadual e municipal.
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