Rep�rter da Sucursal de Bras�lia, foi correspondente em Belo Horizonte e S�o Lu�s. Formou-se em jornalismo pela PUC-MG.
Campanha em prol da ditadura mostra uma face de nossos supremacistas
Reprodu��o | ||
Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa e Maria Beth�nia em meme pr�-Bolsonaro |
BRAS�LIA - � feio, � rid�culo, � pat�tico o que se v� hoje sendo debatido no Congresso sob o imerecido r�tulo de "reforma pol�tica".
Tal qual um bando tresloucado que acaba de fugir da Torre de Babel, pol�ticos falam de parlamentarismo, semiparlamentarismo, distrit�o, semidistrit�o e outros modelos eleitorais e de governo com tamanha car�ncia de prop�sito e conte�do que n�o ser� surpresa se, l� na frente, chegarmos � conclus�o de que o melhor mesmo � ficar tudo como est�.
Para quem j� queimou os fus�veis para tentar entender o vaiv�m desse debate, � preciso dizer que o sistema dos sonhos para a maior parte dessa gente � aquele que lhes d� a melhor chance de se manter no poder.
S� que o que � bom para um pode n�o ser para outro. Da� essa confus�o dos diabos.
E com um show de horrores desses, abre-se a Caixa de Pandora.
Como a campanha em redes sociais que defende os anos de chumbo –disseminada por toda a sorte de ufanistas-moralistas que, historicamente, serve de massa de manobra a interesses funestos.
Embora n�o necessariamente compactuem com o racismo, a homofobia, a xenofobia e o antissemitismo de colegas dos EUA, os nossos supremacistas tamb�m desprezam a democracia e se arvoram os superiores portadores da solu��o que colocar� ordem na casa.
Voc� possivelmente j� viu o meme dos jovens Caetano, Gil, Gal e Maria Bethania sorridentes em um dia de sol. "Na praia sendo barbaramente oprimidos pela ditadura."
H� alguns anos, bo�alidades como essas viviam felizes dentro do �nico lugar que deveriam habitar, a cabe�a de quem pensa assim.
Com as redes sociais, por�m, os nossos supremacistas se descobriram uns aos outros e se renderam at� a firulas democr�ticas –a candidatura de Jair Bolsonaro. Como diz o velho aforismo-maldi��o: os ignorantes da hist�ria est�o condenados a repeti-la sucessivamente.
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