Rep�rter da Sucursal de Bras�lia, foi correspondente em Belo Horizonte e S�o Lu�s. Formou-se em jornalismo pela PUC-MG.
Pr�ximas 72 horas s�o cruciais para defini��o do apoio que resta a Temer
Diego Padgurschi /Folhapress | ||
Protesto na avenida Paulista pede a sa�da do presidente Michel Temer (PMDB) |
As pr�ximas 72 horas demonstrar�o a real consist�ncia da liga que ainda mant�m de p� a cada vez mais cambaleante pinguela comandada por Michel Temer.
Se at� quarta o peemedebista n�o conseguir imprimir um m�nimo de normalidade e controle sobre o Congresso, a vaca pode ir para o brejo.
Temer n�o tem milit�ncia que o defenda e sua popularidade � similar � de corda em casa de enforcado. � o conjunto de deputados e senadores que liderou o impeachment de Dilma Rousseff que o sustenta no cargo.
Entenda-se por "normalidade" e "controle" a vota��o por C�mara e Senado de oito medidas provis�rias at� a semana que vem -caso contr�rio, perdem a validade- e a retomada da tramita��o das reformas.
A oposi��o vinha conseguindo travar vota��es apesar de ter pouco mais de 100 dos 513 deputados. Revigorada pelo clima de ebuli��o pol�tica e refor�ada pelas primeiras siglas que debandaram -PTN, PPS e PSB-, promete parar o Legislativo.
Os primeiros sinais n�o s�o animadores para o Planalto. Tentou-se realizar um grande jantar com congressistas na noite deste domingo (21), mas a falta de quorum levou ao cancelamento daquilo que, a depender do desenrolar dos fatos, poderia entrar para a hist�ria como o �ltimo baile da Ilha Fiscal de Temer.
Principal aliado, o PSDB mant�m um apoio de tal n�vel acanhado que parece pronto a ser revogado ao primeiro grito de "pega ladr�o".
Al�m do teste no Congresso, a quarta-feira tamb�m ser� crucial por outros dois motivos. As centrais sindicais prometem levar 80 mil manifestantes a Bras�lia. E os 11 ministros do Supremo decidem se o inqu�rito contra Temer segue ou � suspenso.
A posi��o da mais alta corte do pa�s tem potencial para influenciar o julgamento da cassa��o da chapa Dilma-Temer, de 6 a 8 de junho.
A despeito da afirma��o de que continuar� chefiando a na��o, Temer certamente sabe que pode estar �s portas do seu Waterloo particular.
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