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Rep�rter da Sucursal de Bras�lia, foi correspondente em Belo Horizonte e S�o Lu�s. Formou-se em jornalismo pela PUC-MG.
Assim como no mensal�o, o marqueteiro complica situa��o de Lula
Paulo Lisboa/Folhapress | ||
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Jo�o Santana e a mulher, M�nica Moura, deixam a Pol�cia Federal, em Curitiba |
BRAS�LIA - Em 11 de agosto de 2005, o marqueteiro Duda Mendon�a jogava uma bomba sobre a cabe�a do PT ao admitir em uma CPI que havia recebido caixa dois do partido relativo � disputa que elegeu Lula.
Um total de quase R$ 12 milh�es teria vindo diretamente de Marcos Val�rio, o vil�o n�mero 1 do esc�ndalo do mensal�o, que levou para a cadeia cabe�as coroadas da legenda.
Presidente da Rep�blica havia quase tr�s anos, Lula chegou a ver seu governo especialmente amea�ado naquele dia e ouviu vatic�nios como o do advers�rio Jorge Bornhausen (DEM-SC), para quem o Brasil estaria livre "dessa ra�a" por 30 anos.
Como todos viemos a saber depois, inclusive Bornhausen, Lula se reelegeu no ano seguinte e fez a sucessora, deixando o Pal�cio do Planalto com 83% de aprova��o.
Nos anos p�s-Duda, o marketing presidencial passou para as m�os de outro baiano, seu ex-s�cio. Jo�o Santana coordenou a propaganda eleitoral da reelei��o de Lula e das duas seguintes, vencidas por Dilma Rousseff —al�m de incont�veis assessorias, nunca suficientemente transparentes, a todas essas gest�es.
Agora, quase 12 anos ap�s Duda balan�ar os alicerces do PT, Santana provoca novo abalo, mas dessa vez com uma diferen�a crucial. Se em 2005 Duda n�o implicava Lula diretamente, Santana � claro ao dizer que o acerto para o caixa dois que assegura ter recebido dependia sempre da "palavra final do chefe".
Lula falou na quarta por cinco horas ao juiz Sergio Moro. Voltou a dizer que sofre persegui��o da imprensa, com irrita��o suficiente para se atrapalhar com nomes de programas de TV: "Estou falando apenas do 'Jornal Nacional', que � o mais importante, mas podia pegar o 'Bom dia Caf�', 'Bom Dia Almo�o', 'Bom Dia N�o Sei das Quantas', 'Bom Dia Janta'.
Ao que parece, Lula ter� ainda muito com o que se irritar: Santana atribui a frase que agora delata a Antonio Palocci, possivelmente o pr�ximo na fila das colabora��es.
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