Rep�rter da Sucursal de Bras�lia, foi correspondente em Belo Horizonte e S�o Lu�s. Formou-se em jornalismo pela PUC-MG.
Governo testa na quarta sua musculatura para aprovar as reformas
Pedro Ladeira/Folhapress | ||
Deputados protestam durante vota��o dar urg�ncia � proposta de reforma trabalhista na C�mara |
BRAS�LIA - Est� marcada para quarta-feira (26) a primeira vota��o importante em que o governo medir� o grau de ades�o de sua base em torno das reformas de Michel Temer.
O plen�rio da C�mara deve analisar nesse dia o pacote de mudan�as na legisla��o trabalhista. Reunidas em 132 p�ginas, as propostas atendem majoritariamente a interesses patronais. O principal aceno aos trabalhadores � o da promessa da obten��o ou manuten��o do emprego.
Sens�veis a redes sociais e a danos � imagem, deputados contrariaram o governo na ter�a (18) ao n�o aprovar a acelera��o da tramita��o da reforma. �ulicos espalharam a lorota de que houve apenas um cochilo do presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que encerrou a vota��o antes que todos os governistas tivessem chegado ao plen�rio.
Fosse isso, o Planalto n�o teria montado uma for�a-tarefa para pressionar infi�is, refazer a vota��o e, em menos de 24 horas depois, aprovar a tramita��o em car�ter de urg�ncia.
Da noite para o dia, 24 deputados de partidos governistas cal�aram a cara e apertaram bot�o oposto a que haviam pressionado na v�spera. Se na ter�a eram contra votar � jato a reforma, acordaram na quarta doidos para acelerar a tramita��o da coisa.
Ainda est�o para vir a p�blico os reais argumentos usados pelo governo. Tiririca (PR-SP), um dos 24 vira-casacas, deu sua vers�o: disse que seu chefe de gabinete sofreu uma press�o monstro do partido e, por isso, resolveu pensar melhor no assunto. Mas garante ser contra todas as reformas e que vai "bater de frente" com o partido na vota��o do m�rito.
A quarta-feira est� a� para que Tiririca e o PR possam medir for�as.
A trincheira trabalhista ser� o term�metro para a batalha principal, a da reforma da Previd�ncia —que vir� a seguir e que necessitar� de apoio maior, de 60% dos congressistas. Essas duas vota��es, aliadas � Lava Jato, t�m grande potencial de definir o que ser� o resto do governo Temer e o que vir� por a� em 2018.
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