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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Mercado de patinetes elétricas deve ter dificuldade de retomar no pós-pandemia

Empresas já vinham reduzindo atuação no país antes do coronavírus

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São Paulo

Além do mercado de imóveis corporativos, outro negócio que deve sofrer uma revolução no pós-pandemia é o de patinetes elétricas, que vinha florescendo antes de o vírus chegar ao Brasil. Mas no caso das patinetes o desafio parece maior.

A Grow, empresa que inaugurou o segmento no Brasil, pediu recuperação judicial em julho e deixou o mercado. A saída aconteceu meses depois de a americana Lime, investida pela Uber, encerrar sua operação na capital paulista, apontando obstáculos regulatórios —o serviço segue no Rio de Janeiro.

Para a associação de startups ABO2O, os equipamentos caros e o alto índice de vandalismo dificultam o negócio. A entidade afirma que grandes empresas internacionais também passam por dificuldade e estão reformulando seus modelos de negócios.

Para Tomás Martins, presidente da Tembici, que atua com bicicletas compartilhadas e chegou a fazer projeto piloto de patinetes, o principal desafio está no alto custo do serviço, o que se agrava no momento de economia fragilizada. "Dependendo do trajeto, tinha o mesmo valor que o uso de carro por aplicativo."

Já a Amobitec vê potencial para que o mercado de patinete se restabeleça em grandes cidades, se houver discussão sobre infraestrutura e definição de tarifas adequadas.

Com Filipe Oliveira, Andressa Motter e Paula Soprana

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