Paraquedas As companhias aéreas viram no ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, o grande responsável por salvá-las de uma cobrança mais forte na medida provisória que o governo publicou nesta quarta (27) definindo uma alíquota gradual de 1,5% de imposto de renda retido na fonte sobre o arrendamento de aeronaves e motores. "Os esforços dele foram fundamentais para que esse 1,5% não se tornasse 15%", diz Eduardo Sanovicz, presidente da Abear, associação do setor.
Pista O representante das aéreas também dá crédito ao apoio de Tarcísio de Freitas, ministro da Infraestrutura.
Passado Sanovicz afirma que a medida é uma "bomba de efeito retardado do governo Temer", porque resulta da Lei de Diretrizes Orçamentárias elaborada em 2018.
Mala Para o setor, a cobrança vai na contramão de iniciativas de estímulo dos últimos meses --como a manutenção da cobrança da bagagem e alinhamentos a padrões internacionais--, o que pode afastar estrangeiras de baixo custo.
Conta A Abear calcula que a tributação pode representar um impacto adicional de R$ 79 milhões em 2020. Sem os esforços dos ministros, poderia superar R$ 700 milhões.
Moeda Além do impacto da MP, que Sanovicz diz estar preparado para tentar derrubar no Congresso, o setor lamenta a alta do dólar, responsável por mais da metade de seus custos.
Com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
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