A multinacional chinesa de tecnologia Huawei treinou funcionários da Anatel sobre tendências da nova geração de internet móvel 5G no mês passado.
Na sexta (7), após o vice-presidente Hamilton Mourão se dizer favorável às operações da companhia no país, o serviço foi citado dentro da fabricante como prova da antiga relação com o governo brasileiro, em um momento em que Trump boicota a asiática nos EUA.
A relação pragmática é similar à de competidoras estrangeiras de 5G. Ericsson e Qualcomm também entraram na agenda de treinamento.
Enquanto perde parceiros como Facebook e Google, a Huawei se segura de outro lado. Além do depoimento de Mourão, que negou ao Valor Econômico qualquer intenção de copiar o bloqueio dos EUA, a empresa vai fornecer infraestrutura para a maior operadora da Rússia.
O tema deve entrar na reunião de cúpula do Brics, em novembro. Com preço até 20% mais barato do que as concorrentes na corrida do 5G, especialistas acham difícil que o bloco repudie a Huawei.
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