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Descrição de chapéu Folhajus

Operadora diz que mandou dados de celular de ex-assessor de Bolsonaro para o STF

TIM afirma, no entanto, que não pode repassar informações a defesa de Filipe Martins; advogados querem provar que ele não saiu do Brasil com ex-presidente

A operadora de telefonia TIM comunicou à defesa de Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL) preso desde fevereiro deste ano, que enviou dados de geolocalização do celular dele para o STF (Supremo Tribunal Federal).

Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro, com o ex-presidente - Reprodução / X

Em mensagem a representantes de Martins na última sexta-feira (5), a empresa disse, no entanto, que não poderá repassar os dados, citando "necessária autorização judicial superveniente que fundamente essa entrega".

O ministro Alexandre de Moraes é quem poderia dar essa autorização. A defesa de Martins o acusa de estar sonegando essas e outras informações importantes para levar à soltura dele.

Os dados de geolocalização se referem ao período entre 30 de dezembro de 2022 e 9 de janeiro de 2023. A defesa afirma que Martins estava no Brasil nesse período e que as informações do celular do ex-assessor vão corroborar esse fato.

Martins é investigado por seu papel na suposta trama golpista que teria sido preparada por Bolsonaro após perder a eleição de 2022. Moraes afirma que o ex-assessor viajou com o ex-presidente para os EUA no final daquele ano, e por isso sua prisão se justificaria, uma vez que ele poderia fugir.

Já os advogados de Martins dizem que ele jamais saiu do Brasil e têm juntado provas de compras de trajetos de Uber no período para reforçar as provas.

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