Em meio à operação da Polícia Federal que mirou Jair Bolsonaro (PL), ex-ministros e militares, bolsonaristas se disseram intrigados com duas ausências entre os alvos da investigação de tentativa de golpe de Estado: o almirante Flávio Rocha e o general Luiz Eduardo Ramos.
Na avaliação deles, ambos eram muito próximos do ex-presidente e, por isso, causa surpresa que não sejam citados em nenhum material ou decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) até agora. "
Ramos sofreu desgaste ao longo do governo Bolsonaro e, diante de queixas sobre a articulação política no Congresso, perdeu espaço e foi parar na Secretaria-Geral da Presidência. Em declarações em 2022, levantou suspeitas sobre a isenção e parcialidade de ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Já o almirante foi secretário de Assuntos Estratégicos de Bolsonaro e acabou gerando incômodo no Itamaraty ao se envolver com temas internacionais. No governo Lula, foi vetado de ocupar o cargo de secretário de Segurança Nuclear e Qualidade da Força.
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