O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) elabora estudo técnico para uma PPP (parceria público-privada) para construção e operação de 33 escolas estaduais de ensino médio e fundamental em São Paulo. A ideia é ampliar a oferta de vagas em tempo integral.
O projeto foi iniciado em agosto de 2021, ainda no governo João Doria (PSDB), mas só saiu do papel na atual gestão Tarc��sio de Freitas (Republicanos), quando foi qualificado dentro do PPI (Programa de Parceria de Investimentos) do Estado de São Paulo.
O planejamento é fazer uma consulta pública até o final do mês, para que o edital para a PPP seja publicado em março de 2024. Os custos do estudo, estimados em até R$ 8,4 milhões, ficariam a cargo da empresa vencedora da licitação.
As 33 escolas atenderiam a 35.100 alunos, na primeira PPP da área educacional da gestão Tarcísio. A empresa vencedora teria a concessão administrativa, enquanto a parte pedagógica continuaria a cargo do governo.
O estudo é liderado pelo BNDES em parceria com um consórcio de consultores composto por FGV (Fundação Getulio Vargas), Faccio Arquitetura S/S, e Dal Pozzo Advogados.
A desestatização tem sido uma marca da gestão Tarcísio, que pretende privatizar empresas como a Sabesp e fazer PPPs em áreas como Fundação Casa, como mostrou o Painel.
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