Após anos de relativa pacificação, o MDB pode retomar a rotina de disputas. A ala que defende o adiamento da convenção virtual que escolheria Simone Tebet candidata a presidente em 27 de julho cogita entrar na Justiça com o argumento de que o encontro tem de ser presencial.
"O MDB tem 50 anos de história. Tem base, militância, já teve convenções enormes", diz o ex-ministro Moreira Franco. O pedido de adiamento, defendido inclusive por Michel Temer, foi negado por Baleia Rossi, atual presidente nacional da legenda.
Por trás da guerra de datas há um movimento que ameaça a candidatura de Tebet, que não decola nas pesquisas.
Ao menos um terço dos diretórios defende apoiar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já no primeiro turno. Nesta terça (19), representantes da ala lulista da legenda estiveram com Temer para discutir o adiamento da convenção.
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