Nesta terça-feira (3), o evento organizado pelo partido Solidariedade para exibir uma frente ampla em torno de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Geraldo Alckmin (PSB) tocou o Hino Nacional Brasileiro antes do início dos discursos.
Ao tocar o Hino, a ideia foi a de fazer contraponto à execução do hino da Internacional Socialista em congresso do PSB com o petista e Alckmin, na semana passada.
Marcaram presença Lula, Alckmin, Omar Aziz (PSD), Marcelo Ramos (PSD), Marília Arraes (Solidariedade), Randolfe Rodrigues (Rede), além de Paulinho da Força, presidente do Solidariedade, entre outras lideranças políticas e sindicais.
Paulinho da Força tem liderado um esforço de aproximação de Lula e Alckmin a figuras de centro e da centro-direita, formando, segundo ele, uma frente ampla em defesa da democracia. Nesse sentido, por exemplo, Davi Alcolumbre e ACM Neto, da União Brasil, foram chamados para o ato desta terça, mas não compareceram.
"Uma vaia aqui, uma Internacional ali, reforma trabalhista. Isso só joga água contra o nosso moinho", disse Paulinho em seu discurso.
A Internacional é uma coligação de partidos socialistas e social-democratas de vários países existente desde 1951, que é associada a siglas de esquerda.
Ao final do evento da semana passada, questionado se havia ficado à vontade de ouvir o hino ligado a governos socialistas e comunistas, o ex-tucano Alckmin respondeu que sim.
"A social-democracia também teve origem na luta social, trabalhista", justificou.
Pré-candidato ao Senado pelo Rio Grande do Sul, o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) fez provocação relacionada ao episódio no Twitter.
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