Uma das contribuições de Geraldo Alckmin (PSB) como vice de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será na defesa de um amplo programa de PPPs (Parcerias Público-Privadas), baseado nas ações que ele adotou como governador de São Paulo.
Em 2004, quando estava na chefia do Executivo paulista, Alckmin patrocinou uma lei das PPPs que incluiu a criação da CPP (Companhia Paulista de Parcerias), uma espécie de fundo garantidor para as empresas privadas que participassem de projetos do estado.
Com regras mais flexíveis e maior liberdade para levantar recursos no mercado, independentemente do Tesouro estadual, a CPP passou a servir como um mecanismo para dar credibilidade aos investidores de que não levariam calote nos projetos em que embarcassem, sobretudo na área de infraestrutura.
A ideia, já discutida com o próprio Alckmin, é que ele defenda esse modelo nacionalmente na campanha, usando como chamariz os bons resultados obtidos em São Paulo.
Seria uma alternativa para estimular os investimentos no Brasil num momento em que a capacidade orçamentária do setor público é restrita.
O PT historicamente tem resistências à privatização de estatais, mas é mais aberto a modelos como concessões e PPPs.
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