Presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski classifica o anúncio do aumento de 33,2% aos professores da educação básica como parte da disputa eleitoral entre o presidente Jair Bolsonaro e Lula (PT).
Embora a decisão seja do governo federal, o maior impacto financeiro recai sobre os cofres das cidades e estados, responsáveis pelos vencimentos dos cerca de 1,7 milhão de docentes da educação básica.
A CNM calcula que somente para os municípios o reajuste deve custar R$ 30 bilhões.
"Onde já se viu empurrar goela abaixo um negócio que tem impacto de R$ 30 bilhões, parece brincadeira. Mas eles exploram isso para jogar um contra o outro (Bolsonaro e Lula), e a educação fica no meio", diz Ziulkoski.
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