Funcionários da EBC (Empresa Brasil Comunicação) foram ouvidos no inquérito administrativo do TSE na última semana. Eles citaram o diretor-presidente do órgão, Glen Lopes Valente, e o chefe da Secom (Secretária de Comunicação do Planalto), André de Sousa Costa, como possíveis responsáveis por autorizar a utilização do canal para o que a corte apura ser uso eleitoral.
Os dois devem ser chamados em breve para prestar depoimento no caso.
O tribunal apura o uso da TV pública para veiculação da live do dia 29 de julho, em que Jair Bolsonaro atacou as urnas eletrônicas sem provas.
O TSE quer saber se a EBC tem sido utilizada pelo presidente para propaganda antecipada de campanha eleitoral. O inquérito também analisa um dossiê produzido por servidores.
A investigação é sobre suspeita de abuso de poder econômico e político por parte de Bolsonaro e outras autoridades e pode levar à inelegibilidade dos envolvidos.
A sugestão de abrir o inquérito administrativo partiu do corregedor-geral Eleitoral, ministro Luís Felipe Salomão.
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