Foi editora do Painel.
An�es
H� tr�s semanas, mandei um torpedo meio fatalista ao senador A�cio Neves. Nele, perguntava, sem rodeios, se recomendaria o voto em Marina Silva num eventual segundo turno.
S� me dei conta da indelicadeza quando j� havia pressionado a tecla "enviar".
A resposta veio minutos depois. E, para minha surpresa, com bom humor: "Eu n�o estou morto, n�o!!".
Desde o in�cio de setembro, Marina caiu ou oscilou negativamente. O tucano variou positivamente.
Pesquisa Datafolha divulgada na noite de ter�a-feira (30) mostra que, de fato, A�cio n�o pode ser considerado cad�ver. Ali�s, nenhum dos tr�s pode. No levantamento, Dilma tem 40%; Marina, 25%; A�cio, 20%. H� um m�s, a dist�ncia entre os dois �ltimos era de amplos 20 pontos.
Mais do que atestado de vida, os n�meros mostram uma disputa embolada no andar de baixo. Ou, em homenagem a um termo do marqueteiro Jo�o Santana (PT), uma verdadeira guerra de an�o.
O placar atual n�o enche de esperan�a s� o cora��o do PSDB. O petismo est� doido para enfrentar tucano de novo. Nas internas, a rival do PSB, ainda que em vi�s de baixa e comprovadamente suscet�vel � ofensivas inimiga, � vista como mais perigosa para Dilma Rousseff.
E, por falar em ofensiva, � importante notar que Marina n�o caiu porque uma rajada de boatos atrapalhou seu voo. Ela caiu porque n�o soube respond�-la. Simples assim.
Tanto n�o soube que, recentemente, pediu uma ora��o a uma plateia cat�lica para dar discernimento ao povo brasileiro na hora de identificar uma "mentira".
Algu�m precisa contar para a candidata que, em tempos de jogo bruto, terceirizar defesa n�o resolve (mesmo que seja para os c�us).
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