Foi editora do Painel.
Procura-se um minist�rio
Dilma prometeu para janeiro a reforma ministerial, mas j� rev� o prazo nos bastidores. Tudo pode mudar somente em mar�o.
Os mais pr�ximos afirmam que a presidente ainda n�o sabe se far� na Esplanada apenas uma opera��o "tapa buracos" para substituir quem concorrer� nas elei��es ou se optar� por um recapeamento geral com nomes de maior peso e visibilidade; a tal "cara nova".
M�nica Bergamo: Dilma � pressionada por ministros que n�o querem sair antes de abril
A petista adoraria, por exemplo, colocar a senadora K�tia Abreu na Agricultura, mas deve acabar convidando um peemedebista, digamos, an�nimo para a vaga. Afinal, n�o � f�cil convencer algu�m a n�o disputar mandatos quando se tem apenas poucos meses de governo pela frente e a incerteza de mais quatro anos no poder.
Por sorte, h� sempre aqueles dispostos a abrir m�o das urnas. Mercadante, a grande esfinge desta reforma, � um desses.
Hoje ministro da Educa��o e influente conselheiro presidencial, gostaria de assumir logo a Casa Civil. A chefe, por�m, tem d�vidas. Acha um risco a vida dupla de gerente de governo e coordenador de campanha, e at� acharia mais seguro oferecer somente a segunda op��o ao auxiliar n�o fosse a dificuldade de encontrar nomes f�ceis para tocar a ger�ncia do Executivo.
Sua eventual perman�ncia na Educa��o, entretanto, n�o significa caminho livre para remanejamentos j� manjados na imprensa. Ningu�m com acesso �s contas da chefe banca hoje a ida dos sempre cotados Miriam Belchior (Planejamento) e Carlos Gabas (secret�rio-executivo da Previd�ncia) para a Casa Civil.
Outra m�xima dada como certa pode n�o ocorrer.
A ministra Ideli Salvatti, articuladora pol�tica do Planalto, andou dizendo nos gabinetes palacianos que cogita ficar onde est�.
A poucos dias do fim de 2013, a foto oficial de 2014 ainda traz mais interroga��es que certezas.
Os mais experientes afirmam: reforma ministerial que se preze n�o � feita para dizer como o governo termina, mas como o pr�ximo, se houver, come�a.
Quando h� d�vidas sobre a mensagem, n�o adianta trocar a equipe sem alterar a narrativa.
Na Fazenda, onde n�o se pretende mexer nem no trig�simo escal�o, nem mesmo a reencarna��o da Margaret Thatcher no comando da pasta resolveria os problemas de credibilidade se o estilo e os (maus) h�bitos na pol�tica fiscal se mantivessem intactos.
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