O advogado André Ramos Tavares, nomeado na quarta (9) para ser ministro substituto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi um ativo integrante do grupo Prerrogativas.
O coletivo, que reúne juristas, advogados, promotores, procuradores e defensores públicos, foi criado na época da Lava Jato, com o objetivo de combater o que define como desmandos e abusos da operação.
Com o tempo, acabou virando um dos principais polos de oposição a Jair Bolsonaro (PL) —que, agora, nomeia um de seus antigos militantes para a Corte eleitoral.
Em 2018, Tavares, que é professor titular da Faculdade de Direito da USP, elaborou um parecer em defesa da elegibilidade de Lula. Na época, ele sustentou que a recomendação do Comitê de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) pela manutenção dos direitos políticos de Lula (PT), deveria ser seguida no Brasil.
O Prerrogativas também defendia os direitos de Lula e chegou a apresentar pedido de impeachment contra Bolsonaro.
O advogado integrava desde maio uma lista tríplice escolhida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com indicados para o cargo no TSE.
Ao encontrar o presidente Jair Bolsonaro, que faria a escolha, em um evento social, o advogado se aproximou dele e tirou uma foto, que divulgou.
Logo depois, ele deixou o grupo do Prerrogativas no WhatsApp e parou de militar no coletivo.
Deixou para trás, no entanto, uma grande polêmica em torno da pose que fez ao lado de Bolsonaro, tão combatido pelo grupo.
Procurado, Tavares não respondeu às mensagens da coluna.
ESTANTE
o piloto Rubens Barrichello, o Rubinho, compareceu ao lançamento do livro "Não Inventa, Mariana", escrito pela jornalista Mariana Becker, na terça-feira. O evento ocorreu na Drummond Livraria, em São Paulo.
A atriz Ilana Kaplan, a mãe do piloto Felipe Massa, Ana Massa, e o repórter da Band Chico Garcia prestigiaram o lançamento. O jornalista Alberto Gaspar, a advogada Mônica Maroquio e o fundador da editora Labrador, Daniel Pinsky, também estiveram lá.
com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.