O ministro Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) procurou o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) para tentar atraí-lo para um acordo com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no estado.
META
A ideia era que Alckmin mantivesse a candidatura ao governo de São Paulo. Com isso, Bolsonaro não lançaria um candidato no estado, favorecendo a migração dos votos de seus eleitores conservadores para o ex-governador.
META 2
O objetivo comum dos dois poderia ser mais facilmente alcançado: a derrota do grupo de João Doria (PSDB) em SP, que terá como candidato o atual vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB).
RASCUNHO
Pelo desenho discutido no bolsonarismo, Alckmin não precisaria apoiar a reeleição do presidente nem subir em seu palanque. O presidente tampouco declararia voto no ex-governador.
RASCUNHO 2
A contrapartida do acordo seria o lançamento de um candidato ao Senado, na chapa de Alckmin, que apoiasse Bolsonaro e abrisse palanque para o presidente em São Paulo.
PALANQUE
O ex-governador poderia, por exemplo, sair candidato pelo União Brasil (resultado da fusão do DEM com o PSL) numa aliança com o PL, que poderia abrigar o candidato bolsonarista ao Senado. Um nome lembrado é o do presidente da Fiesp, Paulo Skaf. O ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles também teria peso para a candidatura.
PALANQUE 2
A informação, antecipada pela coluna, de que lideranças do PT e do PSB tentam viabilizar uma chapa com Lula para presidente e Alckmin para vice esfriou, no momento, a aproximação de Tarcísio com o tucano.
EM CASA
Sem palanque definido até agora em SP, Bolsonaro tem visto Tarcísio como alternativa para uma candidatura ao governo paulista. O ministro, no entanto, teria preferência por disputar o Senado por Goiás, estado onde poderia, segundo apoiadores, ser "eleito sem sair de casa".
ORQUESTRA
A Fundação Osesp promoveu jantar de agradecimento a seus patronos na Sala São Paulo, na quarta (24). Entre os convidados estavam a empresária Lucília Diniz e o marido, Luiz Carlos Trabuco, presidente do conselho de adminis-tração do Bradesco, José Olympio, presidente do Credit Suisse, e a esposa, Andrea Pereira, e o presidente do conselho da fundação, Pedro Parente, e a esposa, Joana Parente.
À MESA
O jantar em homenagem à ministra do TSE Maria Claudia Bucchianeri reuniu figuras políticas, empresárias e advogados na quarta (24), no restaurante Cantaloup, em São Paulo. Entre os presentes estavam a secretária municipal de Relações Internacionais de São Paulo, Marta Suplicy, a vereadora de São Paulo Erika Hilton (PSOL), o deputado estadual Emidio de Souza (PT-SP) e as empresárias Chieko Aoki, Luiza Trajano e Martha Medeiros.
com LÍGIA MESQUITA, VICTORIA AZEVEDO, BIANKA VIEIRA e MANOELLA SMITH
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