As autoridades que temem uma insubordina��ão de policiais militares liderada por bolsonaristas já discutem o que consideram um elemento complicador em 2022: a desincompatibilização dos atuais governadores de estado. Eles devem deixar seus cargos em abril, ou seis meses antes das eleições, marcadas para outubro do próximo ano. Uma boa parte deve concorrer para outros postos políticos.
DE SAÍDA
A preocupação é que os vice-governadores que assumirão o comando dos estados não terão a mesma legitimidade e força para conter algum motim golpista, já que vão governar provisoriamente.
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Os atuais mandatários, sem a caneta na mão e envolvidos em uma campanha eleitoral, também perderão as condições de atuar de forma firme e preventiva.
LINHA DIRETA
Atualmente nos cargos, os governadores, além de respaldados pelo voto popular, conseguem manter ligação direta com os comandantes das PMs, que já promoveram e com quem estabeleceram relações de confiança. Convivem com a tropa ao frequentar cerimônias e têm condições de mapear a origem de motins para evitar que ganhem corpo.
CLUBE
Em 2022, alguns dos mais experientes governadores devem deixar seus cargos para fazer campanha: os da Bahia, Pernambuco, Piauí, Ceará, Maranhão, Alagoas, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
CHAMA QUEM
Em caso de um movimento golpista de apoio a Bolsonaro, quem teria legitimidade e coragem para assumir a liderança de um contra-golpe, questionam-se alguns dos atuais mandatários e também autoridades do Congresso e do Judiciário.
FAMOSOS NAS REDES
com BRUNO B. SORAGGI, BIANKA VIEIRA e VICTORIA AZEVEDO
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