A União dos Moradores de Paraisópolis vai pedir na Justiça que a Prefeitura de São Paulo instale uma base do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) naquela comunidade.
BOLSO
O presidente do grupo, Gilson Rodrigues, afirma que a associação não tem mais recursos financeiros para manter as ambulâncias pagas por eles para atender moradores durante a epidemia de Covid-19. O contrato será encerrado no dia 20 deste mês.
S.O.S.
“Nós contratamos três ambulâncias 24 horas por dia. Tivemos 10.455 atendimentos desde o mês de março”, diz Rodrigues. “Essas mais de 10 mil pessoas chamariam o Samu e ele não chegaria. Se um socorro rápido salva vidas, quantas seriam perdidas?”, segue ele.
TRABALHO
Segundo o líder comunitário, o custo mensal era de R$ 150 mil para os três veículos e atendentes. Com a diminuição de doações à associação, passaram a manter apenas uma ambulância. “Fizemos o trabalho do Samu. Eles que deveriam prestar esse serviço.”
PRONTOS
A Secretaria Municipal de Saúde afirma que a base do Samu destinada ao atendimento da região fica na AMA Paraisópolis 1 e que ambulâncias podem ter dificuldade para se locomover na comunidade por causa de ruas apertadas. A pasta diz que “não só a rede hospitalar municipal mas toda a atenção básica, está pronta para o acompanhamento da população de Paraisópolis”.
QUARENTENA
IVAN FINOTTI (interino) com BRUNO B. SORAGGI, BIANKA VIEIRA e VICTORIA AZEVEDO
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.