A legalização das apostas esportivas de cota fixa (em que o apostador sabe de antemão quanto ganhará se vencer) abrirá à iniciativa privada a possibilidade de explorar o jogo.
Pela norma, sancionada por Temer nesta quarta (12), a União credenciará operadores privados para oferecer esse tipo de aposta. O Ministério da Economia fará a regulamentação.
“Haverá estudos para saber qual é o formato mais adequado. Poderá ser por concessões ou autorizações”, afirma Alexandre Manoel Ângelo, secretário de loterias da Fazenda.
No primeiro caso, haveria um número fixo de operadores. No segundo, teria a licença quem atender a requisitos mínimos.
“Já é possível jogar pela internet em sites hospedados no exterior. Aposta-se, por exemplo, que um time de futebol ganhará determinada partida e se sabe quanto se receberá”, diz Pedro Trengrouse, da FGV.
“A lei peca ao já estabelecer o destino de porcentagens fixas da receita a ser obtida, como é feito com a loteria. Há risco envolvido no negócio.”
“Essa configuração é sustentável e trará competitividade”, afirma Ângelo.
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