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Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, neg�cios e vida empresarial.
Escreve diariamente,
exceto aos s�bados.
Rodoanel Norte exigir� um aporte de R$ 582 milh�es de vencedora
Moacyr Lopes Junior/Folhapress |
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O trecho norte do Rodoanel M�rio Covas demandar� um investimento de R$ 581,6 milh�es durante os 30 anos de concess�o.
O crit�rio para definir o vencedor da disputa ser� o maior valor de outorga.
O lance m�nimo ser� estipulado em R$ 462,3 milh�es, de acordo com a Artesp (Ag�ncia de Transporte do Estado de S�o Paulo).
O Rodoanel Norte ter� 47,6 quil�metros de extens�o e vai integrar os trechos leste, operado pela SPMar, do grupo Bertin, e oeste, sob concess�o da CCR.
O trajeto � considerado um dos mais atrativos para a iniciativa privada por ter uma liga��o de quase quatro quil�metros com o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.
A previs�o � que a obra seja entregue pela Dersa (empresa estadual de desenvolvimento rodovi�rio) no ano que vem -o leil�o ocorrer� antes disso, em 10 de janeiro.
"O resultado das �ltimas licita��es mostra que o modelo adotado neste ano em S�o Paulo foi bem aceito pelo mercado", afirma Giovanni Pengue Filho, diretor-geral da Artesp.
Assim como as outras rodovias licitadas pelo governo em 2017, o edital do trecho norte do Rodoanel permite a participa��o de fundos de investimento.
Em mar�o, a proposta do P�tria arrematou o lote de rodovias no centro-oeste paulista por R$ 917,2 milh�es.
Constam tamb�m no edital instrumentos de prote��o cambial e a obrigatoriedade de desconto de 5% nos ped�gios pagos pelos usu�rios que utilizem meio eletr�nico.
R$ 462,3 MILH�ES
ser� o lance m�nimo aceito no leil�o do dia 10 de janeiro
47,6 KM
� a extens�o do trecho, que passar� por S�o Paulo, Aruj� e Guarulhos
180 KM
� a extens�o total dos quatro trechos da rodovia
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Improdutividade brasileira
A produtividade da ind�stria brasileira � quase quatro vezes menor que a dos Estados Unidos, segundo a Abimaq (associa��o brasileira do setor de m�quinas).
O Brasil tamb�m fica atr�s de outros mercados, como Argentina e M�xico, ao se analisar a raz�o entre a receita l�quida da ind�stria e o n�mero de pessoas empregadas.
O �nico pa�s tido como menos produtivo em rela��o aos fabricantes nacionais � a China, afirma Mario Bernardini, diretor da Abimaq.
"Mesmo que as empresas brasileiras sejam mais produtivas, elas s�o menos competitivas que as chinesas quando comparamos o pre�o das exporta��es. Isso por diversos motivos, como o c�mbio."
Embora tenha uma m�dia baixa, a efici�ncia das empresas nacionais varia de acordo com o seu tamanho.
"Quem puxa a produtividade para baixo no pa�s s�o as empresas pequenas, em grande parte por causa da dificuldade de acessar m�quinas mais modernas", afirma.
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Editoria de Arte/Folhapress | ||
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gr�fico |
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Economia e quantidade e carros influenciam polui��o em SP
A crise econ�mica pode ter ajudado a melhorar a polui��o na Grande S�o Paulo em 2015 e 2016. Com mais atividade econ�mica neste ano, o indicador volta a piorar.
Um dos principais poluentes, o oz�nio, que se forma com a rea��o de gases combust�veis de carros com outros qu�micos no ar, foi um problema menor nos anos de 2015 e 2016 que em 2014.
A evolu��o � a mesma do movimento de ve�culos em estradas em torno da cidade: queda em 2015 e 2016, aponta a ABCR (associa��o de concession�rias).
Em 2017, h� mais fluxo -o �ndice de agosto � 2,52% maior que o do ano passado. O indicador do ar tamb�m se deteriorou: at� setembro, foram 30 dias de oz�nio em excesso, contra 32 em 2016 inteiro.
"N�o h� raz�o tecnol�gica que justifique a varia��o do poluente, os carros s�o iguais, a inspe��o veicular n�o voltou. Usou-se menos m�quinas", afirma Gabriel Murgel Branco, s�cio da consultoria Environmentality.
N�o se trata de fator preponderante, diz L�cia Guardani, gerente da Cetesb: "A sensibilidade � economia existe, mas o fator meteorol�gico � muito importante."
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Melhor idade
A Prevent Senior, operadora de sa�de paulista direcionada ao p�blico acima dos 49 anos, planeja iniciar sua opera��o em outras regi�es do pa�s no pr�ximo ano.
A ideia inicial era abrir unidades em outras capitais j� em 2017, mas o plano foi postergado devido � crise, segundo o s�cio Fernando Parrillo.
O valor reservado para o projeto, de at� R$ 100 milh�es, foi investido em aquisi��es e na expans�o da rede de atendimento em S�o Paulo.
A previs�o para 2018 � que o valor aportado seja maior que o deste ano. "A demanda voltou a se aquecer, e devemos chegar a outros Estados", afirma o executivo.
A empresa, que n�o oferece planos corporativos, prev� um crescimento de 15% a 22% da receita neste ano.
O projeto em tramita��o no Congresso para permitir o reajuste dos pre�os de planos ap�s os 60 anos n�o afetar� a empresa, diz ele.
"Nosso modelo de neg�cios prev� apenas reajustes pela infla��o, mesmo para clientes abaixo dessa idade."
R$ 2 bilh�es
foi a receita no ano passado
50
s�o as unidades de atendimento da rede da Prevent Senior
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Vento Furnas vai investir R$ 5 milh�es em um t�nel de vento para avaliar os efeitos do movimento do ar nos sistemas de gera��o de energia e�lica. Desde 2008, a subsidi�ria da Eletrobras investiu R$ 251 milh�es em inova��o.
Baixos... O setor de private equity foi um dos que mais sofreram retra��o no mercado de fus�es e aquisi��es at� setembro, aponta a consultoria TTR. O total de transa��es caiu 16%, enquanto em venture capital houve queda de 8%.
...e altos O mercado como um todo teve alta de 4%. No cen�rio de private equity, o segmento imobili�rio foi o que mais cresceu, com alta de 50%, seguido pelo de sa�de, higiene e est�tica (33%).
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Hora do caf�
com FELIPE GUTIERREZ, TA�S HIRATA, IGOR UTSUMI e LET�CIA NA�SA
Livraria da Folha
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