Ex-secret�rio de Reda��o da Folha, jornalista, coautor de 'Como Viver em SP sem Carro', faz pesquisas no Warburg Institute, em Londres, com o apoio da Capes. Escreve �s segundas.
Estudo mostra empresas preocupadas com mobilidade dos funcion�rios
Reprodu��o/Twitter/RadioBandNews | ||
Congestionamento no cruzamento das avenidas Faria Lima e Juscelino Kubitschek, em S�o Paulo |
Uma pesquisa in�dita, a ser lan�ada nesta ter�a-feira (27) em S�o Paulo, vai mostrar como as empresas se preocupam com a mobilidade de seus funcion�rios; feito ao mesmo tempo, um outro levantamento mostra como os funcion�rios percebem as a��es de seus empregadores e como eles se deslocam para o trabalho.
A pesquisa, feita para a Aberje (Associa��o de Jornalismo Empresarial), ouviu 155 empresas de todos os tamanhos, representantes de cerca de 10% do Produto Interno Bruto brasileiro, sendo que 6 entre cada 10 entrevistadas t�m capital nacional, as demais s�o multinacionais.
A pesquisa mostra que mais da metade das empresas t�m programas de fretamento de �nibus para os funcion�rios e um percentual semelhante mant�m infraestrutura de apoio para aqueles empregados que v�o trabalhar de bicicleta (biciclet�rios e vesti�rios). Interessante tamb�m � o alto �ndice de ado��o de f�rmulas de home office (41%) antes mesmo das novas regras, que regulamentam esse modo de trabalho.
O estudo "Comunica��o e Mobilidade: Perspectivas Profissionais e Corporativas" foi feito por encomenda do Lab de Comunica��o para a Mobilidade da Aberje, por sugest�o deste colunista, ouvindo empresas associadas � entidade e profissionais em geral. Ela perguntou �s empresas se mant�m atividades relacionadas � mobilidade dos funcion�rios, quais s�o e como � feita a comunica��o. O outro levantamento, aberto, perguntou a funcion�rios de empresas como eles se deslocam, quanto tempo e custos gastam com ir e vir para o trabalho e tamb�m como percebem as a��es de seus empregadores.
Rafael Morse - 29.mar.2017/Folhapress | ||
Ciclista na ciclovia da Av. Brigadeiro Faria Lima, em S�o Paulo |
H� v�rios anos, o Banco Mundial iniciou um projeto no Brasil buscando incentivar a��es das companhias para a redu��o do uso do autom�vel por seus funcion�rios. Esse foi o tema da primeira coluna neste espa�o, com o t�tulo: "Melhorar o tr�nsito sem fazer obras".
O programa piloto foi realizado em grandes conjuntos de escrit�rio na avenida Marginal Pinheiros. Ele incentivava as empresas a criarem programas de carona compartilhada e apoio ao uso de bicicleta entre seus funcion�rios; a n�o pagarem estacionamento, mas trocar o incentivo por mensalidade na academia de gin�stica; fretamento de �nibus para deixar trabalhadores em casa ou em esta��es de transporte coletivo, entre outras medidas.
A institui��o financeira internacional considera as empresas um elemento fundamental para a altera��o da cultura das grandes metr�poles, excessivamente voltada para o autom�vel. E aponta que programas oriundos da iniciativa privada e voltados para mudan�a de h�bitos t�m custo menor do que a produ��o de infraestrutura pelo poder p�blico, reduzindo a press�o sobre o tesouro.
A pesquisa da Aberje (ter�a-feira, 28/11, �s 10h, na rua Am�lia de Noronha, 151, 6� andar, junto � esta��o Sumar� do Metr�), vai mostrar como as empresas caminharam nestes quatro anos.
Livraria da Folha
- Cole��o "Cinema Policial" re�ne quatro filmes de grandes diretores
- Soci�logo discute transforma��es do s�culo 21 em "A Era do Imprevisto"
- Livro de escritora russa compila contos de fada assustadores; leia trecho
- Box de DVD re�ne dupla de cl�ssicos de Andrei Tark�vski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade