A seleção brasileira jamais perdeu para a venezuelana em jogos oficiais: em 27 partidas foram três empates e 24 vitórias.
A única derrota aconteceu em Boston, nos Estados Unidos, em amistoso, por 2 a 0, em 2008, quando os brasileiros foram a campo com Doni; Daniel Alves (Maicon), Henrique, Luisão e Gilberto; Gilberto Silva (Josué), Elano (Mineiro) e Anderson (Rafael Sobis); Robinho, Alexandre Pato (Diego) e Adriano (Luis Fabiano), sob a direção de Dunga.
Não se espera nada diferente de nova vitória nesta quinta-feira (12) na Arena Pantanal, em Cuiabá, para cerca de 40 mil torcedores.
Verdade que em 2019, pela Copa América, em Salvador, houve 0 a 0, sob vaias de 43 mil pessoas para Alisson; Daniel Alves, Thiago Silva, Marquinhos e Filipe Luís; Casemiro (Fernandinho), Arthur e Philippe Coutinho; Richarlison (Gabriel Jesus), David Neres (Everton) e Roberto Firmino, com Tite no comando.
Acidentes acontecem, seleções pelo mundo afora evoluíram, e Fernando Diniz ainda está longe de poder sofrê-los sem abalar a confiança nele depositada enquanto guarda o lugar para o italiano Carlo Ancelotti.
Mais que a vitória, a expectativa é de bom desempenho com a volta de Vinicius Junior, talhado para ser a nova maior estrela do time, embora a presença de Neymar seja empecilho para tanto.
Encarar a Venezuela com seriedade servirá como exercício importante para o enfrentamento da terça-feira, em Montevidéu, contra a Celeste.
Aí, sim, páreo duro, do dinizismo contra El Loco Bielsa e Rochet, do Inter, Bruno Mendéz, do Corinthians, Piquerez, do Palmeiras, Dom Arrascaeta, do Flamengo, e Canobbio, do Athletico. Além de Valverde, do Real Madrid, e Darwin Núñez, do Liverpool, para citar apenas alguns e lembrar que o treinador argentino segue sem chamar Luis Suárez, do Grêmio, nem Edinson Cavani, do Boca Juniors, finalista da Copa Libertadores, contra o Fluminense de Diniz.
A Vinotinto também tem jogadores que atuam no Brasil, como o recuperado zagueiro Ferraresi, do São Paulo, o lateral Rosales, do Sport, e os dois valiosos santistas Rincón e Soteldo, convocados pelo também argentino Fernando Batista.
O único desafio da seleção brasileira nas eliminatórias é retomar o carinho do torcedor, porque a classificação para a Copa do Mundo de 2026 é tão certa como a vitória nesta noite. Epa!
Tite traíra?
Nada mais injusto que ver como traição ao Corinthians a ida de Tite para o Flamengo.
Todos têm direito a mudar de ideia.
Grave em Tite não foi descumprir a promessa de ficar em ano sabático, mas o beijo no Marco Polo que não viaja, porque a Interpol prende, quando assumiu a seleção depois de ter pedido a renúncia do cartola em abaixo-assinado com mais de 130 assinaturas de personalidades as mais diferentes, como Ana Moser, Chico Buarque de Hollanda, Jô Soares, Pelé e Tostāo.
A Fiel precisa parar de pagar recibo para a Nação, porque o Flamengo não tem culpa da mentira do lusitano Vítor Pereira, que cuidaria da sogra em Portugal, ou da mudança de ideia de Tite, que, além do mais, fez a escolha certa.
Respondam rapidamente a rara leitora e o raro leitor, corações de lado, cabeças no lugar: diante de proposta do Parque São Jorge e da Gávea, qual vocês escolheriam?
O corintiano tem é de olhar para seu presidente e lamentar que ele seja, além do mais, um bocó de mola.
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