� arquiteto graduado pela USP.
Pra que ciclovia em SP?
Porque � preciso alternativas de locomo��o urbana. Porque j� se instaurou uma cultura de bicicleta, com cada vez mais adeptos.
Segundo associa��es de cicloativismo e a Prefeitura de S�o Paulo, mais de 500 mil ciclistas usam a bike como meio de transporte di�rio.
Porque � saud�vel. Pessoas menos sedent�rias s�o mais felizes e d�o menos gastos � sa�de p�blica.
Porque � democr�tico. Em cima de uma bicicleta somos mais parecidos uns com os outros. Porque com mais pessoas na rua temos menos viol�ncia. Porque � mais barato construir ciclovias do que qualquer outra infraestrutura de transporte.
Porque ciclovias atraem fam�lias e � fundamental no processo de educa��o e cidadania das crian�as. A crian�a que anda de bicicleta, e vive de fato a cidade e a rua, ser� um adulto mais comprometido com seu planeta, mais engajado.
Porque � sustent�vel. Porque menos carro gera menos polui��o. Porque o excesso de autom�veis paralisa a cidade, afeta a economia e a qualidade de vida. Porque estimula o com�rcio local. Porque � autorit�rio e ego�sta que, em S�o Paulo, os carros ocupem 80% do espa�o das vias, levando apenas 20% das pessoas que se deslocam.
Porque segundo o plano da CET, as vias para bikes ocupar�o as faixas de estacionamento, e n�o as vias de rolamento dos carros: o espa�o destinado para o estacionamento de ve�culos � p�blico.
Porque a CET faz estudos t�cnicos de implanta��o das ciclovias h� mais de duas d�cadas. Porque foi amplamente discutido em diversas audi�ncias p�blicas do Conselho Municipal de Transportes.
Porque mesmo com uma topografia cheia de sobe e desce, existem alternativas de rotas e a possibilidade de usar o metr� e o �nibus em hor�rios especiais, num sistema misto de locomo��o. Porque temos o direito � seguran�a, diariamente tenho medo de morrer indo para o meu est�dio pedalando.
Porque � um direito previsto pelo C�digo Brasileiro de Tr�nsito. Porque ajuda a construir identidade urbana e sentimento de pertencimento. Pedalando sorrimos mais, olhamos nos olhos, devolvemos a verdadeira escala que a cidade deve ter, a cidade para pessoas.
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