Em qualquer época, há çábios no Palácio do Planalto garantindo que seus contatos na hierarquia católica garantem apoio para um eventual embate com bispos.
Pode ser que os çábios dispostos a detonar o Sínodo para a Amazônia tenham bons informantes, mas vale a pena lembrar algo que aconteceu em 1970, quando o governo partiu para cima de d. Helder Câmara. O arcebispo de Recife denunciava torturas e na outra ponta ao espectro político estava d. Geraldo Sigaud, bispo de Diamantina. Ele não comia mel, comia abelhas: defendia a ditadura e dizia que "não se conseguem confissões com bombons."
Diante da campanha, Sigaud foi claro: "D. Helder é meu irmão no episcopado. Não tenho intenção de pronunciar uma única palavra contra um confrade meu".
Tasso 22
Depois de acompanhar o desempenho, a compostura e o rigor do senador Tasso Jereissati na comissão da reforma da Previdência, um otimista incorrigível sonhou em vê-lo como candidato a presidente.
Acordou feliz. Quando se deu conta que era sonho, voltou a dormir, torcendo para acordar em 2023.
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