Um dia depois da renúncia do presidente da Argentina, Héctor Cámpora, Juan Domingo Perón lançou implicitamente a sua candidatura para disputar o cargo.
Perón revelou que essa renúncia tinha sido combinada antes da última eleição presidencial. Naquele pleito, ele foi impedido de participar pelo então governo militar (Cámpora concorreu em seu lugar e venceu a votação).
De acordo com a explicação, Cámpora tinha prometido apresentar a inconstitucionalidade da proscrição que havia impedido Perón de candidatar-se e, depois, renunciar da Presidência para que o povo possa eleger livremente e genuinamente o candidato que queira.
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