TSE nega cancelar convenção do MDB marcada para oficializar Simone Tebet
Ação foi apresentada por aliado de Renan que alega violação do sigilo do voto em reunião virtual
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O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Edson Fachin, negou nesta terça-feira (26) um pedido para cancelar a convenção do MDB nacional marcada para esta quarta-feira (27).
O objetivo do evento é confirmar a candidatura presidencial da senadora Simone Tebet (MS). A ação havia sido apresentada por um filiado ao MDB de Alagoas.
Pesquisa Datafolha divulgada no fim de junho mostrou Tebet com 1% das intenções de voto a presidente.
O filiado Hugo Wanderley Caju, que foi candidato a prefeito de Cacimbinhas (AL) em 2020, afirmou que o formato da reunião virtual, por meio do aplicativo Zoom, viola o sigilo do voto.
A peça contra a convenção é assinada pelo advogado Fabiano Silveira. Ele foi ministro da Transparência por indicação do senador Renan Calheiros (MDB-AL).
Ao negar o pedido, o presidente do TSE argumentou que não há como afirmar que será desrespeitado o sigilo do voto.
"[A decisão] não impede que, caso constatada a efetiva violação do sigilo do voto durante a Convenção Partidária Ordinária do MDB, a ser realizada em 27.07.2022, a questão possa ser novamente visitada, contudo, diante de novo contexto fático e probatório", afirmou Fachin.
Parte minoritária das lideranças do MDB defende o apoio a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pede o adiamento da reunião.
Presidente nacional do partido, o deputado federal Baleia Rossi (SP) disse no último dia 22 que tentar impedir a convenção seria uma "uma violência com a única candidatura feminina competitiva nas eleições de 2022".
Erramos: o texto foi alterado
A decisão de manter a convenção do MDB foi proferida pelo presidente do TSE, Edson Fachin, não pelo ministro Mauro Campbell Marques, como afirmava versão anterior deste texto
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