Para leitor, grupos de extermínio estão com carta branca
Operação policial em Manaus foi massacre, diz leitor
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Massacre em Manaus
Depois que a milícia chegou a Brasília com o excludente de ilicitude, a carta branca foi dada aos grupos de extermínio ("Inquérito sobre morte de 17 pessoas em bairro de Manaus inocenta PMs", Cotidiano, 4/1).
Jorge Mendes (Rio de Janeiro, RJ)
Na prática, já existe o excludente de ilicitude e, com a concordância de Sergio Moro, não se veem manifestações contrárias. Lembra muito as Filipinas governada por Rodrigo Duterte.
Denise Messer (Rio de Janeiro, RJ)
Agora, até disputas de facções por ocupação de território e as mortes que delas resultam são colocadas no colo da polícia. Não é por outra razão que vemos dia após dia a proliferação de organizações criminosas pelo país.
Antonio José da Costa Lima (São Luís, MA)
Essa operação policial é, na verdade, um massacre para permitir a entrada de outra facção na localidade. E o secretário da Segurança vem com esse engodo de policiais bem treinados. Ora, se a pessoa é morta pelas costas é troca de tiros? E por que tiraram os corpos antes da perícia? Nosso país vai muito mal. A violência parte dos mandatários do Estado.
José Cláudio Davies da Silva (Rio de Janeiro, RJ)
Terra
Os que tinham dúvidas, perderam-nas com essa cusparada na cara da sociedade ("Bolsonaro anistia grilagem, freia novas áreas indígenas e estaciona reforma agrária", Poder, 4/1). Dissipam-se assim quaisquer esperanças de que nossa natureza, sobremodo na Amazônia Legal, pudesse ter alguma salvação. Agora pode tudo: grilagem, derrubadas, fogo, avanço sobre territórios indígenas, mineração ilegal... É a festa do banditismo ecológico. Mas o que esperar de milicianos no poder ou protegidos pelo poder?
Alfredo Azevedo (Campos dos Goytacazes, RJ)
A esquerda xiita é assim: empresários em geral, e do agronegócio em especial, são todos criminosos. No entanto, esses esquerdistas vivem de olho em verbas públicas, que vêm dos impostos pagos pelos empresários, e comem da produção agrícola. Legalizar as ocupações é necessário para levar a paz ao campo e estimular a produção.
João Carlos Moreno (Presidente Prudente, SP)
Dar terra pública para grileiros por meio de regularização é pior do que utilizar verba pública, porque a regularização não pode ser revertida, enquanto a verba pública é revista anualmente no Orçamento.
Ricardo Moraes (São Paulo, SP)
Gravidez na adolescência
Como médico, e com uma irmã bem mais jovem, resolvi ensiná-la sobre contracepção, ainda pré-adolescente, com uso de um excelente manual. O livro percorreu dezenas de mãos, mas as mães das virgens castas não permitiram que lessem. O resultado foi claro: houve muito mais gravidez precoce entre as virgens castas do que entre as meninas que leram o livro --e tiveram seus filhos de maneira planejada. Isso há 35 anos ("Governo quer abstinência sexual como política", Cotidiano, 4/1).
Wagner Santos (Ribeirão Preto, SP)
Fundo eleitoral
Bolsonaro se acha esperto ("Bolsonaro estimula campanha 'não vote em quem usa o fundão eleitoral'", Poder, 3/1). Brigou com Luciano Bivar pelo controle do fundo eleitoral do PSL. Depois, querendo colocar a mão no dinheiro, tenta criar um partido. E propõe um fundo eleitoral maior que o aprovado pelo Congresso. Agora que não conseguirá mais criar o partido a tempo de disputar as eleições de 2020, sem poder usar o fundo eleitoral, faz-se de freira.
Michael Xavier (Brasília, DF)
A proposta aprovada originalmente era do governo. Agora que está fora do PSL, Bolsonaro quer melá-la. Um oportunista que não sabe para onde correr.
Rodrigo Ribeiro (São Paulo, SP)
Bolsonaro e os livros
É difícil levar a sério qualquer avaliação de Bolsonaro sobre conteúdo educacional, seja lá de que área for. Não parece ter a mínima condição intelectual para opinar nem mesmo vontade de aprender ou de informar-se, mesmo que de maneira autodidática. Portanto, não deveria se meter em assuntos que não domina ("Bolsonaro chama livros didáticos de "lixo" e propõe que material seja suavizado em 2021", Cotidiano, 3/1).
Fábio Cavalcante (Santana de Parnaíba, SP)
Deputadas transgêneros
"Com deputadas trans, Assembleia de SP vive série de embates sobre gênero" (Poder, 4/1). Orgulho grande demais da minha deputada Erica Malunguinho, que, com a outra Erika, está fazendo a cisgeneridade tremer. Que continuem! E que venham muitas outras!
Camila Falcão Almeida (São Paulo, SP)
O tema não é irrelevante. Irrelevante é discutir ali o que não pode ser mudado ali. Deputados ou deputadas e vereadores ou vereadoras foram eleitos ou eleitas para outras coisas. Mas, de qualquer forma, acabam não resolvendo nem uma coisa nem outra. E isso fica muito caro. Este ano é eleitoral, entretanto isso também não quer dizer nada.
José Oliveira (Patos de Minas, MG)
Perde-se muito tempo e, por conseguinte, desperdiça-se dinheiro público com temas irrelevantes para a maioria da população.
Iago M. Zulu (São Paulo, SP)
Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas festas recebidos de Comitê Internacional da Cruz Vermelha - Delegação Regional de Brasília, Editora Planeta, Jornalzen, Luiz Herrisson, diretor de Comunicação da Embraer, Chen Peijhe, cônsul-geral da República Popular da China em São Paulo, Edson Domingues (São Paulo, SP), Jorge Ribeiro Neto (Indaiatuba, SP) e Tania Tavares (São Paulo, SP).
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