Siga a folha

Morre aos 56 anos o baixista carioca Arthur Maia

Conhecido por atuar ao lado de grandes nomes da MPB, músico teve parada cardíaca

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

O baixista brasileiro Arthur Maia - Reprodução/Facebook

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

​Morreu neste sábado (15), aos 56 anos, o baixista Arthur Maia. O músico sofreu uma parada cardíaca e foi levado a um hospital em Niterói (RJ), mas não resistiu.

Sobrinho do tamb��m baixista Luizão Maia, Arthur ganhou notoriedade após sair em turnê com grandes nomes da MPB brasileira, como Ivan Lins, Gilberto Gil, Ney Matogrosso e Caetano Veloso.

O baixista também participou de gravações de álbuns com Roberto Carlos, Marisa Monte, Jorge Ben Jor, Djavan e uma série de outros nomes da música nacional e internacional.

Ao longo de sua carreira, o músico lançou cinco discos solo: "Maia" (1991), "Sonora (1996), "Arthur Maia e Hiram Bullok ao Vivo" (1999), "Planeta Música" (2002) e "O Tempo e a Música" (2010). Seu trabalho mesclava influências de ritmos como o jazz, o funk e o samba —ele era conhecido por transitar com fluidez de um ritmo a outro.

Nos anos 1980, Maia fundou com Paschoal Meirelles, Mauro Senise e Rique Pantoia a banda instrumental Cama de Gato. O primeiro álbum dos seis que lançaram juntos (que levava o nome do grupo) teve vendagem considerada muito alta para o estilo instrumental. Também participou de outros conjuntos musicais, como Black Rio e Egotrip.

Maia participou, sozinho e acompanhado de outros músicos, dos principais festivais de jazz internacionais, como os de Montreux, Nova York e Paris.

Em sua página do Facebook, Caetano lamentou a morte do músico, afirmando que era "um dos reis do suingue brasileiro". Ele lembrou que Maia viajou com ele e Gil na turnê de "Tropicália 2", no início dos anos 1990, e compartilhou vídeo de uma apresentação.

Gil também usou sua rede social para lamentar a perda de quem disse considerar "um dos maiores baixistas da atualidade".​

 

Daniela Mercury foi outra artista que, em resposta à postagem de Gil, prestou homenagem a Arthur Maia, "maravilhoso baixista e pessoa tão querida". Para Paulinho Moska, que também se manifestou no Twitter, Maia era um "gênio absoluto". ​

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas