Poluição dos oceanos causa fuga em massa de baleias para a cidade em livro
'A Marcha das Baleias' mostra como seria insólito se animais saíssem do mar e dominassem área urbana
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Um belo dia, as baleias resolvem sair do mar e sair andando pela cidade. Sim, andando mesmo, já que elas aparecem "de pezinhas" logo nas primeiras páginas de "A Marcha das Baleias".
O livro foi escrito e ilustrado pelo australiano Nick Bland, e escolhido como uma das melhores obras para crianças do ano de 2022 pelo Children’s Book Council da Austrália (eles dão um prêmio importante todos os anos para livros publicados naquele país).
Quando então as baleias surgem fora d’água, e fazendo tarefas que não fariam morando no fundo dos oceanos, os jornais noticiam os altos e baixos da sua presença em meio à sociedade.
A princípio, parecia algo curioso e até divertido. Mas rapidamente as coisas ficam mais incômodas do que legais.
Basta lembrar, por exemplo, que as baleias estão entre os maiores seres do mundo, e esse tamanho todo pode causar transtornos se deslocados do lugar adequado.
Tipo: as baleias quebram as calçadas quando vão brincar de pular corda. Ocupam um espação do vagão do metrô (embora cantem músicas e deixem o lugar mais agradável nesse sentido). E elas também dão uma tumultuada ao se deslocar entre as mesas dos restaurantes.
Até que um dia finalmente alguém se pergunta o que as baleias estão fazendo ali. E essa mesma pessoa pensa que, se não parece legal para nenhum dos envolvidos, nem baleias, nem pessoas, vale entender o que seria preciso para que as baleias voltassem para o mar.
"A Marcha das Baleias" é escrito com rimas, como se fosse um grande poema, e nisso a tradutora Lígia Azevedo teve um trabalho importante. É um livro colorido, com desenhos lindos e às vezes engraçados, e que faz o leitor pensar sobre como os humanos estão tratando a vida marinha.
Este é um tema importante de ser debatido sempre, mas ainda mais na semana em que se celebrou o Dia Mundial dos Oceanos (8/6).
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