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OMS recomenda que países continuem aplicando vacina anti-Covid de Oxford

Em comunicado, entidade afirma que efeitos secundários devem ser investigados, mas que não há até agora evidência de relação com o imunizante

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Bruxelas

A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomendou que os países continuem aplicando o imunizante de Oxford/AstraZeneca. “No momento, a OMS considera que os benefícios da vacina AstraZeneca superam seus riscos e recomenda que a vacinação continue”, afirmou comunicado divulgado nesta quarta (17).

Segundo a OMS, “a vacinação contra Covid-19 não reduzirá doenças ou mortes por outras causas”. Nos últimos dias, cerca de 20 países europeus paralisaram a aplicação da vacina da AstraZeneca após relatos de acidentes vasculares em pessoas imunizadas.

De acordo com o comunicado da entidade, porém, “eventos tromboembólicos são conhecidos por ocorrerem com frequência. O tromboembolismo venoso é a terceira doença cardiovascular mais comum em todo o mundo”.

Seringas com vacina da AstraZeneca/Oxford em hospital de Caceres, na Espanha - Gustavo Valiente/Xinhua

A OMS afirma que, em campanhas de vacinação em massa, é rotina relatar eventos que ocorram após a imunização: “Isso não significa necessariamente que os eventos estejam relacionados à vacinação em si, mas é uma boa prática investigá-los”.

Assim como ocorre na agência regulatória europeia (EMA), o conselho sobre segurança de vacinas da OMS está revisando os dados mais recentes sobre a vacina AstraZeneca para investigar se há relação direta entre o imunizante e os efeitos relatados.

De acordo com as duas entidades e com cientistas da área, com os dados disponíveis até agora, não há evidência de que a proporção de problemas entre vacinados seja maior que na população em geral nem indício de que o imunizante possa ser a causa de tromboses graves.

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