Brasil chega a 155 mil mortes pela Covid-19 e 5,3 milhões de casos da doença
País registrou 571 óbitos e 25.832 casos, nesta quarta (21), mostra consórcio de imprensa
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O Brasil chegou a 155.451 mortos pela Covid-19. Nesta quarta-feira (21), foram registrados 571 óbitos. Além disso, com o registro de 25.832 casos, o país chegou a 5.300.649 de pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia.
Além dos dados diários do consórcio, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 526, o que representa um cenário de queda em relação à média de 14 dias atrás. Recentemente, o país chegou a estar em situação de queda da média, mas, em seguida, retornou ao patamar de estabilidade dos dados de mortes.
Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
O Brasil tem uma taxa de 74,2 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos (221.862), e o Reino Unido (43.519 ), ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 67,9 e 65,5 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.
O Brasil também já ultrapassou a taxa da Itália de mortes por 100 mil habitantes (60,3).
O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos e já contabiliza 86.893 óbitos, tem 68,9 mortes para cada 100 mil habitantes.
Na América do Sul, chama a atenção também o número de mortos por 100 mil habitantes do Peru: 105. O país tem 33.577 óbitos pela Covid-19.
A Índia é o terceiro país, atrás apenas de EUA e Brasil, com maior número de mortes pela Covid-19, com 115.914 óbitos. Lá, devido ao tamanho da população, a taxa proporcional é de 8,6 óbitos por 100 mil habitantes.
Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 57 mortes por 100 mil habitantes (25.342 óbitos).
Já o balanço divulgado nesta quarta (21) pelo Ministério da Saúde aponta 24.818 novos casos de Covid-19 nas últimas 24h, com 566 novas mortes.
Com os novos dados, o total registrado na contabilidade federal já chega a 5.298.772 casos da doença desde o início da epidemia, com 155.403 óbitos.
O país soma ainda 2.438 mortes em investigação.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
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